Congresso da Fesaht reafirma defesa de todos os direitos

Sob o lema «Re­forçar a or­ga­ni­zação, De­fender a con­tra­tação co­lec­tiva, Com a luta va­lo­rizar os tra­ba­lha­dores», re­a­lizou-se nos dias 12 e 13, num hotel na Costa da Ca­pa­rica (Al­mada), o 6.º Con­gresso da Fe­de­ração dos Sin­di­catos de Agri­cul­tura, Ali­men­tação, Be­bidas, Ho­te­laria e Tu­rismo de Por­tugal.

Os de­le­gados ana­li­saram a ac­ti­vi­dade de­sen­vol­vida desde o an­te­rior con­gresso, re­a­li­zado em Maio de 2016, e a ac­tual si­tu­ação so­cial nos sec­tores abran­gidos pelos sin­di­catos fi­li­ados.

No Pro­grama de Acção para 2020-2024, nas mo­ções e numa re­so­lução sobre a acção ime­diata so­bressai a de­ter­mi­nação de in­ten­si­ficar a luta nas em­presas. A Fe­saht/​CGTP-IN exige a re­a­ber­tura de todos os es­ta­be­le­ci­mentos, a re­po­sição de todos os di­reitos dos tra­ba­lha­dores (em es­pe­cial o pa­ga­mento in­te­gral das re­mu­ne­ra­ções), a re­gu­la­ri­zação dos sa­lá­rios em atraso, a anu­lação dos des­pe­di­mentos co­lec­tivos.

Re­cla­mando o cum­pri­mento do di­reito de ne­go­ci­ação da con­tra­tação co­lec­tiva, é rei­vin­di­cado um au­mento sa­la­rial mí­nimo de 90 euros, a par da ac­tu­a­li­zação do sa­lário mí­nimo na­ci­onal para 850 euros, a curto prazo.

O con­gresso elegeu a Di­recção da fe­de­ração e aprovou ori­en­ta­ções e metas para o re­forço da or­ga­ni­zação sin­dical, des­ta­cando-se a sin­di­ca­li­zação de 15 mil tra­ba­lha­dores e a eleição de 1300 de­le­gados sin­di­cais e de 250 re­pre­sen­tantes para a Saúde e Se­gu­rança no Tra­balho, nos pró­ximos quatro anos.

No con­gresso par­ti­cipou uma de­le­gação da CGTP-IN, da qual fez parte a Se­cre­tária-geral, Isabel Ca­ma­rinha, que in­ter­veio no en­cer­ra­mento.

 



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