Numa carta aberta ao Con­selho de Ad­mi­nis­tração Exe­cu­tivo da EDP, a Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN su­blinha que «a va­lo­ri­zação dos tra­ba­lha­dores tem de ter con­sequência con­creta na dis­tri­buição da ri­queza nos sa­lá­rios e na ta­bela de ajudas de custo».

O do­cu­mento foi en­viado na terça-feira, vés­pera de mais uma reu­nião de ne­go­ci­ação, ex­pres­sando a ex­pec­ta­tiva de que os re­pre­sen­tantes pa­tro­nais pas­sassem das pa­la­vras aos actos. Em­bora falem nas «nossas pes­soas» e façam ou­tros elo­gios aos tra­ba­lha­dores, os re­pre­sen­tantes pa­tro­nais apre­sen­taram, no dia 3, uma con­tra­pro­posta de zero por cento, para os sa­lá­rios, nada avan­çando em re­lação à ta­bela de ajudas de custo nem a ou­tras ma­té­rias de ex­pressão pe­cu­niária.

Para a fe­de­ração e os seus sin­di­catos no Grupo EDP, trata-se de uma po­sição «ver­go­nhosa», a qual «mais uma vez, mostra que o que im­porta são os lu­cros dos ac­ci­o­nistas».