Avançar na igualdade entre mulheres e homens

A Co­missão da CGTP-IN para a Igual­dade entre Mu­lheres e Ho­mens lançou os pri­meiros dois de sete es­tudos te­má­ticos sobre a si­tu­ação da mu­lher no tra­balho, agra­vada pela pan­demia, pela falta de me­didas ade­quadas por parte do Go­verno e pelas prá­ticas pa­tro­nais. A re­a­li­zação destes es­tudos in­sere-se no quadro da Se­mana da Igual­dade (8 a 12 de Março) que, este ano, está su­bor­di­nada ao lema De­fender a Saúde, Dig­ni­ficar o Tra­balho, Avançar na Igual­dade!.

O pri­meiro es­tudo, pu­bli­cado no dia 4, aborda o tema Na­ta­li­dade e Fe­cun­di­dade.

São re­fe­ridos, no­me­a­da­mente, fac­tores so­ci­o­ló­gicos que re­sultam no adi­a­mento da na­ta­li­dade; con­di­ções eco­nó­micas e so­ciais que im­pedem a re­a­li­zação da ma­ter­ni­dade e pa­ter­ni­dade de­se­jada; de­sem­prego, pre­ca­ri­e­dade, baixos sa­lá­rios, longos e des­re­gu­lados ho­rá­rios de tra­balho, po­breza e ele­vados custos da ha­bi­tação são al­guns dos mo­tivos in­di­cados para a queda dos ín­dices de na­ta­li­dade e fe­cun­di­dade em Por­tugal.

O se­gundo es­tudo de­bruça-se sobre os Pro­blemas de saúde re­la­ci­o­nados com o tra­balho. Nele aponta-se que a in­ten­si­fi­cação dos ritmos de tra­balho, as suas con­di­ções de­fi­ci­entes, o au­mento da pre­ca­ri­e­dade, a par do «stress la­boral» e da vi­o­lência e «as­sédio no tra­balho» sejam mo­tivos ca­pi­tais no au­mento da de­bi­li­dade das con­di­ções fí­sicas e de saúde das tra­ba­lha­doras.

Os res­tantes es­tudos serão pu­bli­cados nas pró­ximas se­manas.

 



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