Fenprof apela à greve

O Conselho Nacional da Fenprof reafirmou, nos dias 22 e 23, a «necessidade de desenvolver uma forte acção reivindicativa neste período de discussão e votações do Orçamento do Estado», cuja reprovação foi confirmada e fundamentada numa resolução.

Nesse documento, exorta-se «os professores e educadores a expressarem a sua insatisfação, protesto e exigências, com uma grande adesão à greve nacional convocada para 5 de Novembro, pela Fenprof, em convergência com outras organizações sindicais», no dia em que está agendada a discussão com a participação do ministro da Educação (dependendo da aprovação da proposta de OE na generalidade).

Foi decidido realizar, também dia 5, uma concentração frente à AR.

Até final do ano lectivo, mantém-se a greve ao sobretrabalho, retomada a 25 de Outubro. Vai avançar a recolha de assinaturas para uma petição que reclama «justiça, efectivação dos nossos direitos e respeito pelo horário de trabalho», para ser entregue no dia 10.

A Fenprof vai ainda apresentar pré-aviso de greve para 12 de Novembro, dia da greve nacional da Administração Pública, e continuará «a desenvolver intensa actividade nas escolas».

A 3.ª Corrida Nacional do Professor e da Educação, realizada na Avenida de Brasília, em Lisboa, na tarde de sábado, dia 23, no âmbito das comemorações do Dia do Professor, foi organizada pela Fenprof para «destacar, de uma forma diferente, a importância central dos docentes no processo formativo da sociedade, devendo, por isso, merecer o maior respeito de todos, e, de uma forma especial, dos governantes do País, e realçar a importância da Escola Pública».

No dia 25, a federação entregou no tribunal uma acção para que o Governo seja obrigado a cumprir a Lei N.º 46/2021 e acabar com a situação de precariedade dos docentes de técnicas especiais do ensino artístico especializado (escolas Soares dos Reis e António Arroio).

 



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