Proteger e valorizar o Parque Nacional Peneda-Gerês e as suas gentes

O PCP de­fende que o de­sen­vol­vi­mento do Parque Na­ci­onal Pe­neda-Gerês seja «har­mo­nioso, in­te­grando as po­pu­la­ções que nele ha­bitam e in­ver­tendo os pro­cessos de de­ser­ti­fi­cação das suas al­deias e fre­gue­sias». Esta po­sição foi as­su­mida pelas di­rec­ções das or­ga­ni­za­ções re­gi­o­nais de Braga, Viana do Cas­telo e Vila Real, na sequência do pro­cesso de con­sulta pú­blica do Pro­grama Es­pe­cial e Re­gu­la­mento de Gestão do Parque, que de­correu até me­ados de Ou­tubro.

Para o PCP, a re­cente dis­cussão pú­blica não subs­titui a de­se­jável li­gação per­ma­nente entre a co­mu­ni­dade local e a gestão do Parque», con­si­de­rando até que se perdeu uma opor­tu­ni­dade para «mi­tigar o con­fronto e hos­ti­li­zação das gentes que ali moram e vivem».

A eli­mi­nação das es­tru­turas di­rec­tivas pró­prias de cada área pro­te­gida, nota o Par­tido, po­ten­ciou di­fi­cul­dades de «com­pre­ensão e con­se­quen­te­mente de in­te­gração har­mo­niosa das ac­ti­vi­dades tra­di­ci­o­nais, como a agrí­cola, a pe­cuária e a flo­restal, es­tru­tu­rante na vida das co­mu­ni­dades». Já as «de­cla­ra­ções de amor à na­tu­reza e à bi­o­di­ver­si­dade de su­ces­sivos go­vernos» con­trastam com a prá­tica, desde logo com o de­sin­ves­ti­mento em meios hu­manos, ma­te­riais e téc­nicos do Ins­ti­tuto de Con­ser­vação da Na­tu­reza e Flo­restas.

O PCP exige o re­forço das equipas de sa­pa­dores flo­res­tais e de vi­gi­lantes da Na­tu­reza, alerta para os «ape­tites de grandes in­te­resses eco­nó­micos na vida do Parque» e re­clama «outro rumo e uma outra po­lí­tica, com a sal­va­guarda do papel do Es­tado na con­ser­vação da Na­tu­reza», a de­fesa do meio am­bi­ente, a va­lo­ri­zação da pre­sença hu­mana no ter­ri­tório e a pro­moção de um efec­tivo de­sen­vol­vi­mento re­gi­onal. Entre 2011 e 2021, re­gistam os Censos, as 22 fre­gue­sias abran­gidas pelo PNPG per­deram 1600 ha­bi­tantes, quase 20 por cento do total.

 



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