Governo Regional da Madeira não tem condições para prosseguir

A Direcção Regional da Madeira do PCP assumiu, no dia 11, que está desencadeada uma «crise política» na Região Autónoma da Madeira e que o Governo Regional «não reúne condições políticas para prosseguir».

Situação na Madeira só confirma que PSD não responde a exigências sociais

Em causa está uma iniciativa parlamentar, que tem por objectivo aprovar uma Moção de Censura ao actual Governo, apresentada, no dia 6, pelo Chega a quem se junta, desde já, o PS.

«É quase certo que, até mesmo as forças políticas que, até agora, viabilizaram e asseguraram a sobrevivência política do Governo Regional presidido por Miguel Albuquerque, se sintam na obrigação de mudar de orientação política», lê-se numa nota emitida pela Direcção Regional comunista. «É tal a incidência do alastramento dos processos de corrupção que, aqueles, partidos que viabilizaram com o seu voto cada uma das diferentes etapas da governação, agora têm a percepção de que existe um bloqueio estrutural, uma suspeição insanável e um descrédito político que é politicamente insuportável», acrescenta-se.

Para o PCP, este contexto de crise, certamente, só poderá desembocar na queda do Governo Regional nos próximo dias, na sequência da votação da Moção de Censura, agendada para dia 18.

Crise política, económica e social

A estes mais recentes desenvolvimentos, soma-se, na Madeira, uma crise económica e social, onde se verifica – segundo o PCP – o agravamento das condições de vida, a intensificação da exploração no mundo do trabalho e o aumento das grandes desigualdades sociais, por si só, demonstrativas da «incapacidade da governação» em responder às exigências da situação regional.

O PCP recordou ainda que tomou, desde sempre, a iniciativa de censurar as políticas de injustiça e exploração impostas pelo PSD na Madeira. Para além das muitas intervenções sobre os estrangulamentos económicos, sociais e políticos gerados pela governação do PSD, a primeira moção de censura votada na Assembleia Legislativa data de 2008, apresentada pelo PCP. A esta juntaram-se outras nos anos de 2009, 2011 e 2016.

 



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