Congresso da US Porto
Na sexta-feira, dia 22, realizou-se o 13.º Congresso da União dos Sindicatos do Porto, que analisou a actividade sindical e a situação social e política, traçou as linhas de acção para o próximo quadriénio e elegeu a direcção da estrutura distrital da CGTP-IN para um mandato até 2028.
Com a participação de 193 delegados, em representação de 31 sindicatos, e diversos convidados, o congresso teve por lema «Garantir direitos, combater a exploração» e contou com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, que interveio no encerramento dos trabalhos.
À apresentação dos documentos colocados à discussão e votação, a cargo de Filipe Pereira, coordenador da USP, seguiram-se mais de três dezenas de intervenções. Foram apresentadas e aceites várias propostas de alteração, em detalhes, e todos os documentos foram aprovados por unanimidade e aclamação. A direcção, com uma composição muito rejuvenescida e na qual quase metade são mulheres, foi eleita por escrutínio secreto, com 95 por cento dos votos a favor e 5 por cento em branco.
Antes da exibição de um vídeo evocando as lutas desenvolvidas desde 2020, subiu ao palco Rui Pedro Claro, para um momento de guitarra portuguesa, que se prolongou num improviso a acompanhar o filme.
No congresso esteve presente uma delegação do PCP. A Direcção da Organização Regional do Porto do Partido, numa saudação, destacou a actualidade do lema escolhido e, «reconhecendo o papel insubstituível dos sindicatos da CGTP-IN e do movimento sindical unitário», reafirmou o «empenho na luta contra a política de direita, pelos valores de Abril no futuro de Portugal, tendo na valorização do trabalho e dos trabalhadores pilar essencial da alternativa de que o País precisa».
No final, congressistas e convidados saíram à rua, para uma acção pública na Praça D. João I, em torno da inauguração da já tradicional «árvore de Natal dos trabalhadores», na qual a USP coloca reivindicações como presentes.