Os trabalhadores da Auto Viação Feirense e da Transportes Beira Douro (que pertence àquela e opera no lote 4 da rede UNIR, da Área Metropolitana do Porto (AM), abrangendo Vila Nova de Gaia e Espinho), voltaram a fazer greve na segunda-feira, dia 2. A FECTRANS/CGTP-IN e o seu sindicato STRUP assinalaram que houve «uma elevada adesão, que afectou grandemente a operação».

No início da greve, realizou-se uma concentração junto da sede da transportadora, em Lourosa (Santa Maria da Feira). Aqui esteve o Secretário-Geral da CGTP-IN, que manifestou apoio e solidariedade aos trabalhadores em luta.

Uma delegação do PCP deslocou-se ao local, para dar nota de um voto de solidariedade para com estes trabalhadores, o qual foi rejeitado na Assembleia Municipal de Gaia, a 28 de Novembro, por PS, PSD, CDS e PAN, com abstenções de Chega, IL e BE.

Ainda de manhã, os trabalhadores (que já tinham feito greve a 4 de Novembro) deslocaram-se à sede da UNIR e da AMP, no Porto para exigirem a intervenção destas na busca de soluções para o conflito.

Em causa está o cumprimento dos direitos dos trabalhadores e do contrato colectivo, em questões como as escalas, os intervalos diários, o tempo de deslocação para início e fim de serviço e o tempo para preparação de viatura, o pagamento do trabalho extraordinário, as condições na sala-refeitório.