Recuperar a voz da luta no Parlamento da Madeira

An­te­ontem, o Se­cre­tário-Geral do PCP in­te­grou a cam­panha elei­toral da CDU para a As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Ma­deira. Hoje, às 11h00, Paulo Rai­mundo par­ti­cipa numa ar­ruada no Fun­chal.

As elei­ções re­a­lizam-se no dia 23 de Março

Nos dois dias an­te­ri­ores, o di­ri­gente co­mu­nista in­ter­veio numa acção com di­ri­gentes e ac­ti­vistas sin­di­cais [terça-feira] e con­tactou com a po­pu­lação da fre­guesia de Santo An­tónio [ontem].

Além destes três dias de in­tensa cam­panha elei­toral, Paulo Rai­mundo foi um dos ora­dores, sexta-feira, no jantar-co­mício, re­a­li­zado no Fun­chal, que marcou o sexto dia da cam­panha elei­toral e que contou com can­di­datos e apoi­antes da CDU pro­ve­ni­entes de di­versos con­ce­lhos da Re­gião.

Ali, o Se­cre­tário-Geral do PCP de­fendeu que a CDU é a voz que faz falta no Par­la­mento da Ma­deira, ma­ni­fes­tando-se con­victo de que a «força da ver­dade, da jus­tiça e da dig­ni­dade», a pri­meira can­di­da­tura no bo­letim de voto, vai re­gressar à As­sem­bleia Le­gis­la­tiva Re­gi­onal. «A sua voz vai voltar ao Par­la­mento», o que é o mesmo que dizer que vai «re­gressar a voz do tra­balho, das po­pu­la­ções e da ju­ven­tude», as­se­gurou, ape­lando à mo­bi­li­zação dos mi­li­tantes e sim­pa­ti­zantes para que o re­co­nhe­ci­mento da CDU se tra­duza em votos.

Por seu lado Edgar Silva, pri­meiro can­di­dato da Co­li­gação PCP-PEV, des­tacou a luta dos tra­ba­lha­dores em di­versos sec­tores, como a Ad­mi­nis­tração Pú­blica, o ro­do­viário e a ho­te­laria.

Saudou igual­mente os tra­ba­lha­dores pre­cá­rios da RTP-Ma­deira que serão in­te­grados nos qua­dros da em­presa na sequência de uma de­cisão re­cente do tri­bunal (ver pág. 21). Em nota di­vul­gada no dia 12 de Março, a CDU sa­li­entou que «esta é uma vi­tória da luta e da per­sis­tência dos tra­ba­lha­dores e do seu sin­di­cato, que, apesar das di­fi­cul­dades, nunca de­sis­tiram da de­fesa dos seus di­reitos». «Fica uma vez mais pro­vado que vale a pena lutar!», re­força esta força, que re­força o com­pro­misso, de sempre, de «pros­se­guir a luta pelos di­reitos de mi­lhares de ou­tros tra­ba­lha­dores que nesta Re­gião estão pre­cá­rios no tra­balho e na vida».

No jantar-co­mício in­ter­vi­eram também o Man­da­tário Re­gi­onal, o es­cultor Fran­cisco Si­mões, que va­lo­rizou as ca­rac­te­rís­ticas de cada um dos mais des­ta­cados can­di­datos da CDU, e He­lena Cor­reia, es­tu­dante uni­ver­si­tária e can­di­data, que fez uma sau­dação aos par­ti­ci­pantes em nome da Ju­ven­tude CDU.

 

Votar na CDU para de­fender di­reitos

A cam­panha elei­toral da CDU es­teve, sá­bado, 15, em con­tacto di­recto com os pes­ca­dores e suas fa­mí­lias em Câ­mara de Lobos, tendo Edgar Silva cri­ti­cado os go­ver­nantes pela «gra­dual des­truição do sector da pesca». «Es­tamos numa re­gião em que os go­ver­nantes, de tanto nos em­pur­rarem para a de­pen­dência da eco­nomia do tu­rismo, estão a criar um de­sastre eco­nó­mico e so­cial. Desde logo, um dos re­sul­tados é a ma­tança de sec­tores pro­du­tivos», cri­ticou o can­di­dato, as­se­gu­rando que «não é aba­tendo barcos que se de­fende a eco­nomia re­gi­onal, nem é através da des­truição de sec­tores pro­du­tivos que se ga­rante o fu­turo desta Re­gião».

No do­mingo, 16, pri­vi­le­giou-se o con­tacto di­recto com as po­pu­la­ções do Ca­niço. «No dia 23 de Março muitas pes­soas vão votar pela pri­meira vez na CDU. Fazem-no porque sabem que a CDU está com as po­pu­la­ções todos os dias e que agora está nas suas mãos dar mais força a este pro­jecto», afirmou o ca­beça-de-lista desta can­di­da­tura.



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