Em 18 de Maio votar pela Paz!
O Compromisso do PCP para as legislativas de Maio, apoiado na Constituição, define a política necessária para uma «Europa e um Mundo de Paz»: «a defesa da paz e da resolução pacífica dos conflitos (...), a rejeição da militarização das relações internacionais e a defesa da redução dos gastos militares, do desarmamento geral (…) e controlado, da abolição e proibição das armas nucleares e de (…) destruição massiva (…).»
A afirmação destes princípios e a luta pela sua realização é complexa e muito dura, mas confirma-se como objectivo político justo e com valor mesmo no plano eleitoral. O PCP é diferente de outros partidos e coerente nesta causa, apesar do cerco para nos fazer ceder (em vão) ao complexo militar-industrial. O ataque às forças da Paz tem causas claras: ódio de classe, medo que a verdade faça caminho, batota eleitoral e, entre os que se dizem “de esquerda”, um terror atávico face ao grande capital, aos seus média e “redes”.
No “global”, este ataque a quem luta pela Paz é dos mais brutais desde Goebbels, nos planos económico, militar, político, ideológico, de espionagem e desinformação – a ocultação do momento inicial e causas reais dos conflitos, na Ucrânia e Israel, a diabolização de russos e palestinianos e do PCP (“amigo” de Putin e do Hamas!), a mentira mais absurda, repetida sem nexo, sobre os que “não querem o cessar fogo”, em Gaza, “até à expulsão”, e na Ucrânia, onde os russos vão “prolongar a guerra cinco anos e atacar a Europa”, “até que (só então!) a UE os possa derrotar”.
Por cá, todas as patranhas são repetidas sem vergonha, com novas medidas e mentiras contra o PCP e a luta pela Paz. E é ver como PSD e CDS querem antecipar os 2% do PIB para a “defesa”, para depois subir para 3% ou mais, e avançar no projecto da UE de 800 mil milhões para as respectivas indústrias, tal como o PS que fala de “novo impulso” e “aumento do investimento europeu (e nacional) em defesa”, o mesmo que dizem, com muito espalhafato, o CH e a IL, enquanto o Li e o BE, que “visitou” a “democrática” Ucrânia em 2023, se mantêm no “apoio” a Zelensky(!), em baixo perfil, que isto ainda vai acabar por lhes(!) correr mal.
Isto é, fica muito claro que a luta pela Paz, coerente, com coragem e futuro, em 18 de Maio, é com o PCP e o voto na CDU.