A pouco mais de um mês das eleições legislativas, a realização do Encontro Nacional do Partido « Por um Portugal com Futuro», tem de ser encarado não apenas como um importante instrumento na mobilização de todo o Partido para a batalha das eleições, que vai exigir o empenhamento de cada e de todos os militantes, dos simpatizantes e activistas da CDU, mas também, na linha do 17.º congresso, um primeiro e forte sinal da disposição dos comunistas para romper com os sentimentos de impotência, conformismo, desânimo e o abstencionismo provocado pelo descrédito da política de direita levada a cabo pela alternância governativa PS/PSD.
O Avante! prossegue o trabalho iniciado na passada semana de reconstituição de situações e factos que, mesmo em fragmentos parcelares, ajudam a ilustrar e a compreender o que de mais negativo tem caracterizado a política de direita.
São testemunhos, soltos, sem preocupações de sequência cronológica ou qualquer outra hierarquização, reportados a um universo temporal limitado, correspondendo, grosso modo, aos governos PS e PSD formados nas três últimas legislaturas.
Foram anteontem apresentadas todas as candidaturas da CDU às eleições legislativas de 20 de Fevereiro. No acto público, que decorreu em Lisboa – e que contou com as intervenções do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, de Heloísa Apolónia, do PEV, e de João Corregedor da Fonseca, da ID –, destacou-se a profunda ligação dos candidatos às aspirações e à luta dos trabalhadores e de amplos sectores da população contra a política de direita, que sofrerá uma derrota com o reforço da CDU.
O secretário-geral do PCP aproveitou a iniciativa de terça-feira para criticar os que defendem alterações profundas no sistema político e nas leis eleitorais. O problema, afirma, é prometer e não cumprir.
A CDU apresentou, no passado dia 7, a sua lista por Santarém. Para além da cabeça de lista, a deputada Luísa Mesquita, e do mandatário, Sérgio Ribeiro, esteve presente Bernardino Soares, da Comissão Política do PCP.
Como levar as mulheres a votar em quem as defende – o PCP e a CDU – foi o tema central do encontro do passado dia 6, em Lisboa, que contou com a presença de Jerónimo de Sousa.
«Mais força ao PCP – Por um Portugal com futuro» é o lema do Encontro Nacional do Partido sobre as eleições legislativas, que terá lugar este sábado, em Lisboa.
A Comissão de Trabalhadores e o sindicato denunciaram o acto de «autopromoção e hipocrisia» do Presidente do CA, Horta e Costa, na sua carta alusiva à quadra festiva.
A Câmara de Almada comprometeu-se a abrir este ano ao público o novo teatro da cidade, um dos investimentos previstos no plano de actividades e orçamento municipal para 2005.
O presidente da Câmara de Setúbal pediu uma reunião urgente com a ministra da Cultura devido à falta de apoios financeiros do Governo às actividades culturais do concelho.
As ruas da cidade de Bilbau foram palco, no sábado, dia 8, de uma das maiores manifestações realizadas nos últimos anos no País basco. O objectivo foi exigir o reconhecimento do estatuto político dos presos e exigir o seu repatriamento.
O governo cubano anunciou, na segunda-feira, dia 10, o restabelecimento de «contactos oficiais» com a representação da União Europeia (UE) em Havana e com todos os Estados-membros da UE sem excepção.
A ONU alerta que muita da ajuda anunciada para o sudeste asiático ainda não passou do papel e pode ser esquecida quando a tragédia deixar de ser notícia.
No dia da terceira votação para o lugar de Presidente da República da Ucrânia (26.12.2004), foi interessante assistir ao desfile de carros com nacionais ucranianos que se dirigiam à respectiva embaixada onde a votação estava a ter lugar. Arvoravam pequenas bandeiras de côr laranja e quase todos pareciam seguros na convicção de que o candidato que assim se distinguia conseguiria a vitória. Para nós, portugueses, as coisas da Ucrânia continuam a ter o seu valor. Mas a chegada de tantos imigrantes que vieram refazer as suas vidas no nosso país e contribuir para melhorá-lo, criou condições adicionais para que esse valor, o do passado recente, se tenha alargado.
A entrada da Turquia na União Europeia (UE) não será um processo pacífico, considera Kemal Okuyan, secretário-geral do Partido Comunista da Turquia (TKP). Em entrevista ao Avante!, Okuyan manifesta-se convicto de que o país passará por uma grande crise política em consequência da adesão, mas sublinha que isso não será o fim da história na Turquia.
Mais de meio século após a independência face ao colonialismo britânico, a Índia permanece como uma das nações onde o povo está sujeito a condições de vida de maior dureza. A percentagem da população que subsiste abaixo do limiar da pobreza destapa misérias agravadas por anos de políticas sujeitas aos interesses do capital e das grandes multinacionais.
Os sucessos alcançados pelos comunistas nos governos provinciais, o seu abnegado empenho na luta de massas traduziram-se recentemente na derrota do governo de direita e na eleição de um executivo suportado pelos comunistas.