PCP

Um Partido patriótico e internacionalista

Margarida Folque

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«Quem nos acusa de só falar no pas­sado, ou não tem pas­sado ou tem um pas­sado de que se en­ver­gonha», afirmou José Ca­sa­nova no de­bate que de­correu no sá­bado no Fórum, onde in­ter­vi­eram também José Ca­pucho e Ma­nuela Ber­nar­dino, que fa­laram dos 90 anos de his­tória do PCP.

Este de­bate com­ple­mentou, aliás, a bela e bem es­tru­tu­rada ex­po­sição sobre os 90 anos de vida e luta do PCP de que os co­mu­nistas tanto se or­gu­lham, como su­bli­nharia também José Ca­sa­nova, para quem o pas­sado per­mite que estes olhem para o fu­turo com con­fi­ança e lutem hoje, como sempre o fi­zeram, por uma so­ci­e­dade mais justa e fra­terna, por uma so­ci­e­dade so­ci­a­lista.

Na ex­po­sição per­passa, de facto, toda a his­tória do PCP que, nas­cido a 6 de Março de 1921, desde logo se de­finiu como um par­tido pa­trió­tico e in­ter­na­ci­o­na­lista, «di­fe­rente de todos os exis­tentes em Por­tugal». Um Par­tido que nunca de­sistiu e que, ile­ga­li­zado pelo golpe mi­litar de 1926, ime­di­a­ta­mente passou à clan­des­ti­ni­dade, en­fren­tando 48 longos e ne­gros anos de di­ta­dura fas­cista, luta que muitos dos seus mi­li­tantes pa­garam com a prisão, a tor­tura e até a pró­pria vida. Mas teve também a fe­li­ci­dade de ver com­pen­sada essa luta com o le­van­ta­mento mi­litar e po­pular de 25 de Abril, pre­co­ni­zado e pre­visto dez anos antes por Álvaro Cu­nhal, no Rumo à Vi­tória.

Quem vi­si­tasse esta ex­po­sição podia ob­servar também al­guns li­vros e ob­jectos uti­li­zados pelos presos po­lí­ticos ou um vi­o­lino feito por um deles e até um xa­drez em miolo de pão. Havia que usar o tempo na prisão da me­lhor ma­neira e muitos co­mu­nistas houve que lá se al­fa­be­ti­zaram ou to­maram con­tacto com a ma­te­má­tica, a cul­tura, os clás­sicos…

 

A força vem do povo

 

Noutra sala, os vi­si­tantes po­diam re­cordar – os menos novos – os em­pol­gantes mo­mentos do 25 de Abril e das grandes trans­for­ma­ções re­vo­lu­ci­o­ná­rias que então se ope­raram – re­forma agrária, na­ci­o­na­li­za­ções, con­trolo ope­rário… enfim, um enorme con­junto de con­quistas então al­can­çadas, a pri­meira das quais o sa­lário mí­nimo na­ci­onal, apro­vado em Maio de 1974, que be­ne­fi­ciou mais de 700 mil tra­ba­lha­dores, muitos dos quais viram du­pli­cado, tri­pli­cado e qua­dru­pli­cado o seu sa­lário, como seria também lem­brado no de­bate «PCP – Li­ber­dade, De­mo­cracia, So­ci­a­lismo – Um pro­jecto com fu­turo».

Mas à frente de todas as lutas dos tra­ba­lha­dores, do povo por­tu­guês, es­teve sempre, ontem como hoje, o PCP, um par­tido pro­fun­da­mente li­gado às massas, cujos pro­blemas, as­pi­ra­ções e an­seios co­nhece. Li­gação que per­mite igual­mente ao PCP en­frentar todas as si­tu­a­ções, por mais ad­versas, que se co­lo­quem, como diria Ar­mindo Mi­randa no de­bate «A li­gação do Par­tido às massas – questão de­ci­siva para o re­forço do PCP». Foi assim nas lutas ope­rá­rias da dé­cada de 40, de­sig­na­da­mente na con­quista das oito horas de tra­balho pelos as­sa­la­ri­ados agrí­colas do Alen­tejo e Ri­ba­tejo, foi igual­mente assim quando em 1976, o Go­verno de Mário So­ares deu início à contra-re­vo­lução, que li­qui­daria al­gumas das mais im­por­tantes con­quistas do 25 de Abril, con­tinua a ser assim hoje, no mo­mento em que o povo por­tu­guês en­frenta a mais feroz ofen­siva contra os seus di­reitos e in­te­resses.

É por isso que, na fase de re­sis­tência em que es­tamos, o PCP pre­cisa de re­forçar a sua li­gação às massas e de se re­forçar, afirmou ainda Ar­mindo Mi­randa neste de­bate, onde também Fer­nanda Ma­teus e Vla­di­miro Vale in­ter­vi­eram, a pri­meira para falar da im­por­tância do tra­balho uni­tário, que aliás tem sido uma cons­tante na ac­ti­vi­dade do PCP ao longo dos tempos, o se­gundo da ne­ces­si­dade da or­ga­ni­zação nas em­presas e lo­cais de tra­balho, da di­vul­gação da nossa im­prensa, pro­pa­ganda e in­for­mação. «Tra­balho de for­mi­guinha», diz este, «mesmo onde não temos mi­li­tantes».

A ex­po­sição atri­buiu igual­mente um largo es­paço ao mo­mento po­lí­tico que atra­ves­samos, co­me­çando por lem­brar que as crises do ca­pi­ta­lismo sig­ni­ficam «mais ex­plo­ração e ata­ques aos di­reitos dos povos». Aqui se de­nun­ciava as po­lí­ticas de di­reita que a troika PSD/​CDS/​PS tem con­du­zido nos úl­timos 18 meses no País que, «do­mi­nado pelos in­te­resses dos grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros», ca­minha para o de­sastre. A res­posta a esta po­lí­tica, dizia-se lá também, é a luta dos tra­ba­lha­dores e do povo, en­ca­be­çada pelo seu Par­tido, o PCP, um par­tido «que fala ver­dade», que não va­cila, que re­siste e luta, pois o fu­turo con­quista-se com a luta, sendo que, para o PCP, o so­ci­a­lismo é a «con­dição ne­ces­sária para a plena e ampla efec­ti­vação da de­mo­cracia».

 

Com­bater pen­sa­mento único

 

Também a «Im­prensa, in­for­mação, pro­pa­ganda – A voz do PCP» teve um es­paço re­ser­vado no Pa­vi­lhão Cen­tral, dando, de resto, en­trada à ex­po­sição dos 90 anos. Ali se cha­mava a atenção para o papel do jornal Avante!, que este ano co­me­mora 80 anos, sendo nas suas pá­ginas que se toma re­al­mente co­nhe­ci­mento dos pro­blemas, as­pi­ra­ções e lutas das ca­madas po­pu­lares. Já O Mi­li­tante, pri­o­ri­ta­ri­a­mente des­ti­nado aos qua­dros do PCP, de­dica a sua maior atenção às ques­tões de or­ga­ni­zação. Um prelo an­tigo ali co­lo­cado mos­trava aos vi­si­tantes, pelas mãos e voz de ca­ma­radas que nele tra­ba­lharam, como se im­primia então a pro­pa­ganda e im­prensa clan­des­tina. Mas na­quele es­paço lem­brava-se também ter tido o PCP uma pre­sença pi­o­neira na in­ternet.

«A im­prensa, a in­for­mação e a pro­pa­ganda do PCP na luta ide­o­ló­gica» foi mo­tivo de um de­bate onde Jaime Toga as­se­gurou ser o PCP o único que dá um com­bate es­tru­tural a esta po­lí­tica de di­reita, razão por que é sis­te­ma­ti­ca­mente si­len­ciado, ca­ri­ca­tu­rado e alvo de fre­quentes ata­ques à sua li­ber­dade de ex­pressão. Seja no plano le­gis­la­tivo, com a im­po­sição de li­mi­ta­ções e re­gras, no plano au­tár­quico, com a re­ti­rada da nossa pro­pa­ganda, ou mesmo no plano po­li­cial, como acon­teceu re­cen­te­mente com a de­tenção de jo­vens da JCP pela pin­tura de um mural.

Gus­tavo Car­neiro, por seu lado, lem­brou o facto de os meios de co­mu­ni­cação so­cial es­tarem nas mãos da classe do­mi­nante, do ca­pital fi­nan­ceiro, que detém os vá­rios jor­nais, re­vistas, te­le­vi­sões e con­teúdos da in­ternet, sendo essa classe do­mi­nante que de­ter­mina os con­teúdos pro­du­zidos, pro­blema agra­vado quando trata as­suntos com os quais não li­damos quo­ti­di­a­na­mente. Apelam à re­sig­nação, passam a ideia de que a luta não serve de nada, omitem as vi­tó­rias dos tra­ba­lha­dores, si­len­ciam o PCP… Cabe, pois, ao Avante! com­bater o «pen­sa­mento único», dar voz aos tra­ba­lha­dores e repor a ver­dade sobre as lutas, as guerras e a re­sis­tência dos povos. Ou seja, dar com­bate à ide­o­logia do­mi­nante, como diria Ana Pato, pois não há exis­tência so­cial sem ide­o­logia, que tem uma base ma­te­rial e é marca de uma classe.



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