Organizações regionais

Um País determinado a lutar

Nos es­paços apelou-se à par­ti­ci­pação nas lutas da CGTP-IN

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Em ano de 90.º ani­ver­sário do Par­tido, as or­ga­ni­za­ções re­gi­o­nais le­varam à Festa muito do que de me­lhor se produz e faz por cá, de­mons­trando que através da luta por uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda é pos­sível pôr Por­tugal a pro­duzir, cri­ando em­prego com di­reitos e sal­va­guar­dando a so­be­rania.

Bas­tante evi­den­ci­adas es­ti­veram re­tros­pec­tivas das lutas mais re­centes dos tra­ba­lha­dores e do povo pelos seus di­reitos.

Os 90 anos do Par­tido foram as­si­na­lados re­cor­dando-se as lutas de­sen­vol­vidas em prol dos di­reitos dos tra­ba­lha­dores e do povo, re­cor­dando-se o grave mo­mento que o País atra­vessa, em con­sequência de 35 anos de po­lí­tica de di­reita.

O pri­meiro im­pacto re­gi­onal com que o vi­si­tante se de­pa­rava, en­trando na Festa pela porta da Quinta da Prin­cesa era a luta contra a pri­va­ti­zação e os des­pe­di­mentos nos Es­ta­leiros Na­vais de Viana do Cas­telo.

Um belo mural es­tava la­deado por pe­quenos pai­néis alu­sivos a ou­tras lutas na re­gião, como a de­fesa da linha férrea do Alto Minho ou contra as por­ta­gens nas SCUT, entre bo­nitas ima­gens dos barcos de pesca, em torno do es­paço.

Num agra­dável e fresco res­tau­rante, pai­néis lu­mi­nosos nas pa­redes, à noite, mos­travam as vivas cores dos trajes tra­di­ci­o­nais, entre papas de sar­ra­bulho, ro­jões e ou­tras de­lí­cias.

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O Alen­tejo levou à Festa um longo mural com ex­pres­sivos de­cal­ques dos «De­se­nhos da prisão» de Álvaro Cu­nhal, numa com­prida pa­rede in­ter­ca­lada com arcos tí­picos da re­gião. Pas­sando os arcos, onde bancas apre­sen­tavam o ar­te­sa­nato re­gi­onal, en­con­travam-se de­zenas de res­tau­rantes, igua­rias e pa­la­dares de cada con­celho, entre largas es­pla­nadas à sombra, per­fa­zendo uma praça onde, ao meio, des­pontou uma torre. A seus pés, pai­néis de­mons­traram o pro­jecto do PCP para pôr o Alen­tejo a pro­duzir, va­lo­ri­zando a sua ca­pa­ci­dade pro­du­tiva. A ne­ces­si­dade de uma nova re­forma agrária e de um total apro­vei­ta­mento das po­ten­ci­a­li­dades da bar­ragem do Al­queva ir­ma­naram com alu­sões ao po­ten­cial pis­ca­tório, mi­neral e agrí­cola exis­tente.

Um longo mural ho­me­na­geou o 35.º ani­ver­sário das pri­meiras elei­ções au­tár­quicas em li­ber­dade.

Do lado da praça cen­tral dos es­pe­lhos de água, o Alen­tejo apre­sentou a luta do PCP em prol do povo e do de­sen­vol­vi­mento da re­gião, ao longo dos seus 90 anos. Ali es­tavam lutas e rei­vin­di­ca­ções po­pu­lares cen­trais, de 1921 até hoje.

 

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«Rumo à vi­tória»

 

O es­paço da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal foi re­galo para mi­lhares de olhos con­fron­tados com a proa de um navio, em doca seca, com faixas a re­cordar o pór­tico do es­ta­leiro al­ma­dense e a dura e justa luta dos tra­ba­lha­dores da Lis­nave, que a con­ti­nuam, pela va­lo­ri­zação do sector naval.

Ade­qua­da­mente, o navio cha­mava-se «Rumo à Vi­tória», obra im­pres­cin­dível de Álvaro Cu­nhal.

Ao longo das pa­redes dos res­tau­rantes, bares, bancas de ar­te­sa­nato e li­cores es­tavam alu­sões à cam­panha do PCP, «Por­tugal a pro­duzir». Pe­quenos pai­néis ho­me­na­ge­aram his­tó­ricos he­róis co­mu­nistas da luta anti-fas­cista: Bento Gon­çalves, Cân­dido Mar­tins (Ca­pilé), Al­fredo Dinis (Alex) e Es­têvão Giro, ca­ma­radas as­sas­si­nados pelo fas­cismo. No mesmo for­mato es­tavam alu­sões às lutas dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções do dis­trito, ao poder local de­mo­crá­tico e à 8.ª As­sem­bleia da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal do PCP, que de­correu em Al­mada, em Abril.

No ar­te­sa­nato en­con­trámos um ar­tista (An­tónio Ca­eiro) que apre­sentou mi­ni­a­turas de re­a­listas fi­guras em barro e de casas de ou­tros tempos, bem co­lo­ridas, desde pa­re­lhas de ani­mais com o con­dutor em traje a rigor, até uma ta­berna tí­pica, com cli­entes e ta­ber­neira por­me­no­ri­za­da­mente in­cluídos, mos­trando como era a vida dos tra­ba­lha­dores no sé­culo pas­sado.

 

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Rumo ao so­ci­a­lismo

 

Di­ante do barco se­tu­ba­lense da Lis­nave, do outro lado da praça cen­tral da Festa, Lisboa con­vi­dava à en­trada no seu es­paço com um «ama­relo» da Carris. Um ver­da­deiro eléc­trico que no painel do des­tino re­feria ir para o «So­ci­a­lismo». Ine­vi­ta­vel­mente, o eléc­trico era o n.º 25 (lendo-se Abril a ver­melho, abaixo do nú­mero).

Nas faixas que con­tor­navam o es­paço, ar­tís­ticos, cui­dados e co­lo­ridos mu­rais, em fundo ama­relo, atraiam os olhares para frases de apelo à luta e à re­sis­tência à po­lí­tica de di­reita, onde se des­ta­cava que o «Ca­pi­ta­lismo é ex­plo­ração, saque e agressão», sa­li­en­tando-se a ne­ces­si­dade de «Fazer frente ao roubo dos sa­lá­rios». Nos con­cor­ridos es­paços como o «Sai-sempre», o «Pa­vi­lhão do co­lec­ci­o­nador», a «Feira da ladra», o «Só-frutas» e nos res­tau­rantes e bares, ima­gens re­cor­daram lutas de tra­ba­lha­dores e de utentes de ser­viços pú­blicos contra au­mentos de ta­ri­fá­rios, pri­va­ti­za­ções e o en­ca­re­ci­mento dos custos com a ha­bi­tação. Num qui­osque de Ginja, duas fi­guras ho­me­na­ge­aram os en­gra­xa­dores e as flo­ristas de Lisboa.

 

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Re­sistir é já vencer

 

Apro­xi­mando-nos da ro­tunda que con­torna o Palco 25 de Abril, surgia San­tarém. «Li­ber­dade, de­mo­cracia, so­ci­a­lismo, um pro­jecto com fu­turo» era a frase cen­tral do es­paço onde também se lem­brou que «Re­sistir é já vencer». No res­tau­rante da sopa da pedra, um painel evocou os 90 anos do Par­tido na re­gião e a sua in­ter­venção, sempre ao lado do povo, em todas as suas lutas, com fotos e ima­gens de ac­ções e ini­ci­a­tivas do Par­tido, em todos os con­ce­lhos ri­ba­te­janos.

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Di­ante de San­tarém, antes da ci­dade da Ju­ven­tude, Cas­telo Branco e Guarda ofe­re­ceram um vasto con­junto de pro­dutos re­gi­o­nais, de­mons­trando a rica ca­pa­ci­dade pro­du­tiva de uma re­gião cada vez mais de­ser­ti­fi­cada e onde cresce o de­sem­prego. Pre­suntos, queijos da serra e ar­te­sa­nato tí­pico com­ple­taram a oferta. «Pelo de­sen­vol­vi­mento, não às por­ta­gens», «Co­nhecer, va­lo­rizar, de­mo­cra­tizar a cul­tura» e «De­sen­vol­vi­mento e pro­gresso, apoiar a pro­dução» foram frases a de­corar o es­paço.

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O pa­vi­lhão dos ovos moles de Aveiro es­teve sempre muito con­cor­rido, à se­me­lhança do leitão à Bair­rada. A as­si­nalar o 90.º ani­ver­sário do Par­tido, es­teve pa­tente a ex­po­sição, «Aveiro e a re­sis­tência an­ti­fas­cista». Numa pa­rede la­teral, em pai­néis es­tava uma ho­me­nagem a in­te­lec­tuais co­mu­nistas da re­gião, de­sig­na­da­mente João Sa­ra­bando, Ar­mando Se­abra, Mário Sa­cra­mento, Fer­reira So­ares e José Neves Amado.

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Con­ti­nu­ando a con­tornar a ro­tunda do palco prin­cipal da Festa, o Porto brindou os vi­si­tantes com um belo mural onde K. Marx e F. En­gels eram lem­brados com a his­tó­rica e in­ci­siva frase, «Pro­le­tá­rios de todo o mundo, uni-vos». Con­tor­nando o es­paço, logo apa­recia, pin­tado na ex­tensão de toda uma pa­rede, V. I. Lé­nine, lem­brando que «O co­mu­nismo é a ju­ven­tude do mundo».

«O PCP na de­fesa dos tra­ba­lha­dores da re­gião do Porto» foi tema de ex­po­sição, de­mons­trando a ca­pa­ci­dade de luta dos tra­ba­lha­dores e dos ca­ma­radas da re­gião, acom­pa­nhada um ba­lanço da ac­ti­vi­dade par­ti­dária, du­rante este ano.

Num agra­dável e amplo res­tau­rante de tripas, fran­ce­si­nhas e ou­tras igua­rias tí­picas, as pa­redes ti­nham cri­a­tivos mu­rais, em ca­ri­ca­tura, lem­brando al­gumas das con­sequên­cias da po­lí­tica de di­reita. Ar­te­sa­nato, couros e ca­be­dais, vinho do Porto, t-shirts e ta­pe­ça­rias pu­deram também ser vistos e ad­qui­ridos.

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O es­paço da re­gião de Leiria apre­sentou uma re­cor­dação pró­pria da terra onde a arte de moldar vidro é len­dária. Numa ma­quete em vidro, es­tava re­pre­sen­tada a fuga de Pe­niche de Álvaro Cu­nhal e de ou­tros nove ca­ma­radas, a 3 de Ja­neiro de 1960; o as­salto ao quartel da GNR da Ma­rinha Grande, em 18 de Ja­neiro de 1934, e uma ré­plica, também em mi­ni­a­tura, de uma ti­po­grafia clan­des­tina do Avante!, numa obra do mestre Ma­nuel Cra­veiro, ex- ope­rário da Stephens. Ima­gens da luta em de­fesa da linha do Oeste e dos tra­ba­lha­dores da Bor­dallo Pi­nheiro sa­li­en­tavam re­centes lutas dos tra­ba­lha­dores e do povo do dis­trito.

 

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Dar mais força à luta

 

Se­guiu-se Viseu e o seu «Res­tau­rante Ma­lha­di­nhas» que trouxe a vi­tela arou­quesa e ou­tras es­pe­ci­a­li­dades, lem­brando-se, numa pa­rede, que é pre­ciso «lutar pelo de­sen­vol­vi­mento do dis­trito dando mais força à luta». Pa­tentes es­tavam ima­gens das lutas em que o PCP se em­pe­nhou com as po­pu­la­ções e os tra­ba­lha­dores, de­sig­na­da­mente os da ENU, agri­cul­tores, utentes de ser­viços pú­blicos ou contra o en­cer­ra­mento de es­colas, sa­li­en­tando-se a ne­ces­si­dade de «Re­forçar o Par­tido».

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Em plena cam­panha para as elei­ções re­gi­o­nais, a Ma­deira apre­sentou-se com um painel alu­sivo a esta muito dura e di­fícil luta po­lí­tica onde se lia «chega de jar­di­nismo». Ar­te­sa­nato, as es­pe­tadas, o bolo do caco, o ananás e ou­tras igua­rias foram sa­tis­fação para muitos.

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Re­gres­sando à su­bida da Me­di­deira, os Açores trou­xeram o queijo, as sandes de al­ba­cora, li­cores, o ananás e ar­te­sa­nato re­gi­onal, num es­paço com tons de branco e gol­fi­nhos azuis.

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Já no topo da mesma ar­téria, Vila Real re­cordou que «Apoiar o PCP» é «apoiar e dar voz a quem produz», lem­brando as lutas por mais apoios à edu­cação, mais pro­tecção so­cial, o re­forço do SNS e pela isenção de por­ta­gens nas SCUT. A fei­joada trans­mon­tana, os nacos de vi­tela e ou­tras de­lí­cias po­deram ser apre­ci­adas, num es­paço que ho­me­na­geou o mi­li­tante trans­mon­tano co­mu­nista, as­sas­si­nado pelo fas­cismo por­tu­guês, Mi­litão Ri­beiro.

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No cimo da mesma rua, mas do lado con­trário, Braga en­ga­lanou-se com um belo mural de fa­chada,onde re­clamou «Um plano de emer­gência para o dis­trito», que também foi tema de de­bate.

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Abaixo de Braga, o Al­garve de­corou-se com pin­turas mu­rais de mo­li­ceiros da Ria For­mosa e pes­ca­dores em torno de um es­paço com ma­ris­queira ao centro, uma do­çaria, um bar e ar­te­sa­nato va­riado, lem­brando, à en­trada, a im­por­tância de se «Com­bater a po­lí­tica anti-so­cial e anti-na­ci­onal» do Go­verno, pondo-se «O Al­garve a pro­duzir».

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Vol­tando-se a descer a rua cen­tral, Coimbra pre­sen­teou a Festa com uma torre em es­tru­tura onde se en­con­trava uma ex­po­sição com um re­sumo das lutas em curso na re­gião, por ser­viços pú­blicos, contra a ca­restia de vida, o fecho de es­colas, a luta pela sal­va­guarda de li­ber­dades e de ga­ran­tias le­gais e pelo «Re­forço do Par­tido».

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Antes do Es­paço do Des­porto, Bra­gança apre­sentou o que de me­lhor se produz e cria no Nor­deste Trans­mon­tano. De­co­rado com ima­gens dos tra­di­ci­o­nais ca­retos, cujas más­caras pu­deram ser ad­qui­ridas, o es­paço tinha uma evo­cação a in­te­lec­tuais ca­ma­radas, na­tu­rais da re­gião, com tre­chos de obras de Alves Redol, Mo­desto Na­varro, Au­gusto José Mon­teiro e A. M. Pires Ca­bral. Um texto em língua mi­ran­desa (mi­randum) va­lo­rizou aquele pa­tri­mónio lin­guís­tico. A co­la­bo­ração da As­so­ci­ação Na­ci­onal de Cri­a­dores de Bo­vinos de Raça Mi­ran­desa ga­rantiu a me­lhor carne aos co­men­sais, sa­bo­reada com os vi­nhos e os li­cores re­gi­o­nais.




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