Semana de luta

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública vai promover uma «Semana nacional de luta», de 27 de Fevereiro a 5 de Março, em resposta às propostas do Governo para o sector, apresentadas, dia 14, às organizações sindicais.

Acusando o Governo de simulacro de diálogo, cinismo e hipocrisia, pela forma como os seus representantes fundamentaram as suas intenções, a FCSAP repudiou as «propostas de regressão social».

Num comunicado emitido um dia depois da reunião, no Ministério das Finanças, salienta-se o ataque aos horários de trabalho, ao descanso compensatório, aos feriados, às férias, ao trabalho extraordinário e às carreiras, e a tentativa de imposição «de uma mobilidade total, com graves consequências sociais».

Com debates, distribuições de comunicados e plenários sectoriais, da semana de luta consta uma vigília, diante da residência oficial do primeiro-ministro, na próxima segunda-feira, um plenário nacional, no dia 2 de Março e a entrega, a 5 de Março, na Assembleia da República, de moções aprovadas em plenários nos locais de trabalho.

 

Carreira específica na Saúde

 

A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública levou a cabo, dia 16, junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, uma concentração para reclamar a negociação de uma carreira especial para os funcionários públicos que desempenham funções antes inseridas na carreira dos serviços gerais de Saúde e a negociação das condições de trabalho.

Desde que entrou em vigor a Lei n.º 12-A/2008 (novo regime de vínculos, carreiras e remunerações na Administração Pública) os trabalhadores e os serviços de Saúde estão a ser severamente prejudicados com a extinção da sua carreira específica, explicou à Lusa o dirigente da federação, Paulo Taborda. Ao ministro da Saúde é dado um prazo, até ao fim deste mês, para que resolva este e outros problemas enunciados, ou aos trabalhadores não restará alternativa à luta, avisou o dirigente sindical.



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