Grande arruada na Baixa da Banheira

Apoio popular é expressão de confiança

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Sá­bado pas­sado não podia ter co­me­çado me­lhor a cam­panha da CDU no dis­trito de Se­túbal. Na fre­guesia da Baixa da Ba­nheira, com a pre­sença de Je­ró­nimo de Sousa, uma ar­ruada mo­bi­lizou mais de 600 ac­ti­vistas e sim­pa­ti­zantes da CDU em am­bi­ente ver­da­dei­ra­mente fes­tivo.

Na­quele que é um dos prin­ci­pais eixos co­mer­ciais da vila, res­pirou-se con­fi­ança, muita con­fi­ança. Ma­ni­fes­ta­ções cons­tantes de sim­patia em torno do Se­cre­tário-geral do PCP e dos can­di­datos CDU, a mos­trar a razão pela qual no con­celho da Moita há dé­cadas que a sua po­pu­lação confia os des­tinos da sua terra à CDU.

Ex­pressão po­pular de um apoio que traduz afinal o re­co­nhe­ci­mento pelo valor do tra­balho dos eleitos co­mu­nistas e seus ali­ados. E foi essa a tó­nica do­mi­nante ao longo da hora que de­morou a per­correr de ponta a ponta a 1.º Maio, ar­téria cen­tral bem no co­ração da vila.

Des­file de gente ani­mada, alegre, novos e ve­lhos, ocu­pando li­te­ral­mente toda a faixa de ro­dagem, que a custo foi avan­çando, len­ta­mente, tantos foram os beijos, abraços e apertos de mão que obri­gavam a su­ces­sivas pa­ra­gens.

A sau­dação e ca­rinho vindos de quem en­chia pas­seios, as­so­mava às ja­nelas, vinha à porta de es­ta­be­le­ci­mentos co­mer­ciais.

«Lute pelos tra­ba­lha­dores e pelos jo­vens», foi o apelo de uma mu­lher de meia-idade, «ah va­lente!», in­cen­tivou um homem, «ca­ma­rada, luta!», ins­tigou outro, «a luta vai ser grande, mas a gente vai lá…», afirmou, con­victo, outro ainda.

Per­curso ao longo do qual se ouviu também o des­con­ten­ta­mento de quem – pe­quenos co­mer­ci­antes e gente que vive do seu pe­queno ne­gócio – sente as di­fi­cul­dades ge­radas pelo «IVA muito alto», di­fi­cul­dades que para muitos são já des­truição e ruína», como no pe­queno centro co­mer­cial às moscas, si­tuado mesmo a meio da­quela ar­téria, onde quase 50% das lojas estão en­cer­radas e as ou­tras, como diz al­guém à en­trada, «se fe­charem as luzes, ga­nham mais di­nheiro».

Ou queixas, ainda, como a da­quela mu­lher, de­sem­pre­gada, que viu o ma­rido ser for­çado a partir para França para acabar en­ga­nado pela em­presa na­ci­onal que o con­tratou. «Com dois fi­lhos para criar, que vai se de mim… Onde está o Go­verno?», foram as suas pa­la­vras de de­ses­pe­rança e re­volta.

Mas «força!, força!» foi a pa­lavra que mais se ouviu na­quela manhã da boca de ho­mens e mu­lheres, al­guns de avan­çada idade, re­si­dentes nessa terra com grandes tra­di­ções de luta que é a Baixa da Ba­nheira.

Terra com um pas­sado he­róico de re­sis­tência an­ti­fas­cista, terra de tra­ba­lha­dores que dei­xaram o seu suor nas em­presas in­dus­triais do vi­zinho Bar­reiro, terra de pu­jante mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo e po­pular – são 28 as suas co­lec­ti­vi­dades – ainda re­cen­te­mente reu­nido na «7.ª As­sem­bleia das or­ga­ni­za­ções po­pu­lares de base», evento a partir do qual pre­tendem di­na­mizar ainda mais o tra­balho as­so­ci­a­tivo, em par­ti­cular nas suas ver­tentes cul­tural e des­por­tiva, como nos re­latou José Ma­nuel Fer­nandes, da sua co­missão co­or­de­na­dora.

É afinal o so­ma­tório de todos estes ele­mentos que faz também a força e a sin­gu­la­ri­dade da CDU, e ex­plica o apoio po­pular de que des­fruta, como se viu no final da ar­ruada onde in­ter­veio Rui Garcia, can­di­dato à pre­si­dência da au­tar­quia, que deixou clara a sua con­fi­ança na vi­tória no pró­ximo dia 29, pela razão sim­ples de que «há muitas e boas ra­zões para votar na CDU». Porque a «paixão pela nossa terra não nasceu há quatro meses», e votar CDU é votar em gente que soube «en­con­trar so­lu­ções e res­postas aos pro­blemas», foi capaz de «trans­formar a au­tar­quia num ins­tru­mento de de­sen­vol­vi­mento ao ser­viço das po­pu­la­ções».

Je­ró­nimo de Sousa, par­ti­lhando do mesmo am­bi­ente de con­fi­ança, não deixou con­tudo de ob­servar o «muito que ainda há a fazer até ao pró­ximo do­mingo» no plano da ba­talha do es­cla­re­ci­mento e da mo­bi­li­zação, ga­nhando o voto também dos que dizem querer abster-se, ven­cidos pelo de­sâ­nimo, pela re­sig­nação e pelo con­for­mismo.

Porque votar na CDU vale a pena, porque no plano local é votar em gente de tra­balho e con­fi­ança, que en­frenta os pro­blemas com se­ri­e­dade e co­ragem, sendo também o voto que no plano na­ci­onal «pe­na­liza aqueles que in­fer­nizam a vida dos por­tu­gueses».




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