Crato, Niza, Monforte e Portalegre

Política para o povo

Mais de 250 pes­soas par­ti­ci­param, dia 18, no Centro Cul­tural de Gá­fete, num jantar de can­di­datos, ac­ti­vistas e apoi­antes das listas da CDU aos ór­gãos au­tár­quicos dos con­ce­lhos do Crato e de Niza. Nesta ini­ci­a­tiva, Je­ró­nimo de Sousa alertou para as con­sequên­cias da pri­va­ti­zação dos CTT.

A pri­va­ti­zação dos CTT não in­te­ressa a Por­tugal

«Por todo o País tem-se as­sis­tido ao fecho de es­ta­ções dos CTT, des­pre­zando as po­pu­la­ções e con­tri­buindo para alargar a de­ser­ti­fi­cação de largas partes do ter­ri­tório», cri­ticou o Se­cre­tário-geral do PCP, su­bli­nhando que em 2012 «foram en­cer­radas cerca de 120 es­ta­ções», e estar pre­visto, até ao final deste ano, o fecho de mais 200.

A pri­va­ti­zação dos CTT, en­fa­tizou, «não in­te­ressa a Por­tugal e aos por­tu­gueses», antes ao grande ca­pital na­ci­onal e in­ter­na­ci­onal, que vê aqui a pos­si­bi­li­dade de mul­ti­plicar e apro­priar-se dos lu­cros que têm ido para os co­fres do Es­tado, e dispor dos mi­lhões de euros que a em­presa mo­vi­menta di­a­ri­a­mente. Je­ró­nimo de Sousa con­si­derou, por isso, ser um «im­pe­ra­tivo na­ci­onal» que os CTT se man­te­nham como ser­viço pú­blico.

De­fen­dendo que «as po­pu­la­ções têm di­reito ao de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial, de forma a po­derem cons­truir o seu fu­turo onde nas­ceram e de­sejam viver», o Se­cre­tário-geral do PCP frisou, ainda, que é fun­da­mental «cons­truir uma re­gião com em­prego, mais opor­tu­ni­dades e menos de­si­gual­dades».

Para que tal acon­teça, no dis­trito de Por­ta­legre e no resto do País, exige-se que «se re­cuse a gestão go­ver­na­men­ta­li­zada do pró­ximo quadro co­mu­ni­tário de apoio, ga­ran­tindo a par­ti­ci­pação e in­ter­venção efec­tiva das en­ti­dades lo­cais e re­gi­o­nais» e que «os mu­ni­cí­pios e fre­gue­sias sejam do­tados dos re­cursos ne­ces­sá­rios à sua cap­tação e uti­li­zação», apos­tando «no in­ves­ti­mento pú­blico e no apro­vei­ta­mento das po­ten­ci­a­li­dades e re­cursos da re­gião», bem como na pro­moção e in­cen­tivo à pro­dução re­gi­onal.

«O que é pre­ciso é uma po­lí­tica que pense no povo e não nos in­te­resses dos se­nhores do ca­pital», acres­centou, su­bli­nhando: «Haja outra po­lí­tica, di­tada por op­ções de ele­vação das con­di­ções de vida do povo, e então será pos­sível ga­rantir a in­dis­pen­sável co­esão ter­ri­to­rial e fixar e atrair po­pu­lação, pro­mover in­ves­ti­mentos e ac­ti­vi­dades ge­ra­doras de em­prego e de­sen­vol­vi­mento».

Em prol das pes­soas

O mo­mento contou ainda com as in­ter­ven­ções de Vítor Mar­tins e João Te­resa Ri­beiro, res­pec­ti­va­mente, ca­beças-de-lista às câ­maras de Niza e Crato. Pre­sentes es­ti­veram ainda Fer­nando Car­mo­sinho, da Di­recção Re­gi­onal de Por­ta­legre, e Dias Co­elho, da Co­missão Po­lí­tica do PCP.

«Nestes quatro anos fi­zemos um tra­balho im­por­tan­tís­simo, sempre em be­ne­fício das po­pu­la­ções. Po­demos mesmo dizer que em muitas áreas fi­zemos mais do que o an­tigo pre­si­dente em três man­datos», afirmou João Te­resa Ri­beiro.

Por seu lado, Vítor Mar­tins propôs, para os pró­ximos quatro anos, um mo­delo in­te­grado que pres­su­ponha um con­junto de apostas as­sentes em ob­jec­tivos cla­ra­mente de­fi­nidos», que passam pelo «re­forço da qua­li­fi­cação dos ci­da­dãos», pela «pro­moção e re­cu­pe­ração do pa­tri­mónio his­tó­rico-cul­tural», na co­esão ter­ri­to­rial, pela re­dução da po­pu­lação em risco de po­breza e de ex­clusão so­cial», «no in­cen­tivo ao cres­ci­mento e ao in­ves­ti­mento», pela «pro­moção do em­pre­en­de­do­rismo, fi­xação e cap­tação da po­pu­lação», «na pre­o­cu­pação com a sus­ten­ta­bi­li­dade e com a eco-efi­ci­ência».


Apa­relho pro­du­tivo des­truído em Por­ta­legre
Pro­duzir para com­bater a crise

 

Neste dia, o pé­riplo ini­ciou-se na ci­dade de Por­ta­legre, onde o Se­cre­tário-geral do PCP foi acom­pa­nhado, entre ou­tros, por Luís Par­gana, pro­fessor, 45 anos, ca­beça-de-lista da CDU à Câ­mara Mu­ni­cipal, e Hugo Ca­pote, mé­dico, 38 anos, pri­meiro can­di­dato da Co­li­gação para a As­sem­bleia Mu­ni­cipal.

Se­guiu-se, neste con­celho, uma vi­sita à Rob­cork, her­deira do know-how e do pres­tígio a marca Ro­binson, que, agora, contra «ventos e marés», pro­cura tirar van­tagem da pro­xi­mi­dade entre a ma­téria-prima e a in­dús­tria trans­for­ma­dora.

Re­corde-se que a Ro­binson en­cerrou em 2009, num pro­cesso de in­sol­vência cujos con­tornos são ainda pouco claros, uma vez que o prin­cipal credor a pro­vocar a fa­lência da em­presa foi o Es­tado por­tu­guês, quando o pri­meiro-mi­nistro era José Só­crates, do PS. O en­cer­ra­mento desta fá­brica, com o des­pe­di­mento de todos os seus tra­ba­lha­dores, acon­teceu quando de­corria o pro­cesso de cons­ti­tuição da Fun­dação Ro­binson.

No local, após uma vi­sita às ins­ta­la­ções, Je­ró­nimo de Sousa sa­li­entou a ne­ces­si­dade de de­fender a pro­dução na­ci­onal, dando res­posta ao ac­tual pro­cesso de de­clínio eco­nó­mico. «Esta é uma em­presa que está a sentir uma di­fi­cul­dade tre­menda para ar­rancar com a sua la­bo­ração, tendo em conta a falta de cré­dito, com pro­messas, re­pe­tidas, que vêm, sis­te­ma­ti­ca­mente, a ser adi­adas», ilus­trou, la­men­tando que na­quela ci­dade todo o apa­relho pro­du­tivo tenha sido des­truído.


«Equipa de lu­ta­dores» em Mon­forte

 

De­pois de Por­ta­legre, Je­ró­nimo de Sousa es­teve em Mon­forte, onde Gon­çalo Lagem é o ca­beça-de-lista à Câ­mara Mu­ni­cipal. Di­ri­gindo-se ao Se­cre­tário-geral do PCP, o jovem can­di­dato iro­nizou que ele «já veio mais vezes ao nosso con­celho do que os nossos ilus­tres de­pu­tados, eleitos pelo cír­culo elei­toral do dis­trito de Por­ta­legre». «Quero as­se­gurar-lhe que es­tamos a fazer bem o nosso tra­balho. Co­me­çámos há cerca de cinco meses a ela­borar as listas, e penso que nos mu­nimos das me­lhores pes­soas, para nos apre­sen­tarmos às elei­ções au­tár­quicas», as­se­gurou Gon­çalo Lagem, que acre­dita numa «ex­pres­siva vi­tória da CDU».

Je­ró­nimo de Sousa, por seu lado, re­feriu que «é pre­ciso dar força à CDU» nas pró­ximas elei­ções, mas sem es­quecer que a ba­talha não acaba aí, pelo que é pre­ciso re­forçar a Co­li­gação também «no dia-a-dia, nas lutas que tra­vamos».




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