Greves nos transportes

Contra os cortes de salários e de direitos, inscritos no Orçamento do Estado e no Decreto-Lei 133/2013, e contra a política de entrega do sector ao capital privado, mantêm-se greves em várias empresas públicas de transportes.

Voltaram a fazer greve, na manhã de 28 de Novembro, os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa. A adesão total levou ao encerramento das estações e à paralisação da actividade da empresa, informou a Fectrans/CGTP-IN.

Até sábado, dia 7, decorrem greves parciais na Carris e na STCP. Na transportadora de Lisboa, as paralisações iniciaram-se no domingo, dia 1 (feriado roubado aos trabalhadores), em simultâneo com uma greve ao trabalho extraordinário durante o mês de Dezembro. No Porto, a luta decorre desde segunda-feira.

Anteontem, na CP, na CP Carga, na Refer e na EMEF iniciou-se mais um período de greve ao trabalho extraordinário, ao trabalho em dia de descanso semanal e em dia feriado, até dia 2 de Janeiro. Também para anteontem, em Lisboa, estava agendado um plenário de representantes dos trabalhadores ferroviários.

Easyjet

Os pilotos da companhia Easyjet entregaram um pré-aviso de greve, para os dias 13, 24, 26 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, anunciou o SPAC na semana passada. O sindicato, citado pela agência Lusa, exige o cumprimento de compromissos assumidos e o respeito pela legislação laboral portuguesa quanto a alterações de escala e duração máxima do período de trabalho.
Apesar dos bons resultados que regista na base de Lisboa, nos últimos 18 meses, a companhia aproveita a conjuntura do País para sacrificar as condições de trabalho e de vida do seu pessoal, designadamente dos pilotos, que são dos mais mal pagos na Europa.




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