Contra lay-off na Securitas

A Securitas, multinacional do sector de segurança e vigilância, decidiu impor um lay-off (suspensão do contrato de trabalho) a 118 trabalhadores na zona de Portimão, desde Outubro. Para o STAD/CGTP-IN, foi uma medida imoral e injusta, mas também ilegal.

Ao fim de três reuniões de negociação, envolvendo uma comissão representativa dos trabalhadores abrangidos pela medida, o sindicato e a administração da empresa, esta continua a recusar cumprir o contrato colectivo de trabalho. Além da redução em dois terços do salário de 641,93 euros (ainda sujeito a descontos), a empresa nega o pagamento das despesas de transporte impostas pelas transferências de local de trabalho.

O STAD promoveu, nos dias 26 e 28 de Novembro, concentrações de denúncia, protesto e reivindicação, junto às instalações da Securitas em Portimão e na sede, em Linda-a-Velha. A primeira, inseriu-se na jornada nacional da CGTP-IN, enquanto a segunda foi integrada num dia de greve dos trabalhadores abrangidos pelo lay-off. Nesta esteve presente o Secretário-geral da CGTP-IN.




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