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Crescer e avançar

O con­celho de Santa Maria da Feira, ac­tu­al­mente in­te­grado na Área Me­tro­po­li­tana do Porto, tem uma ex­tensão de 213,45 km2 di­vi­dida em 21 fre­gue­sias (antes 31), com uma po­pu­lação que em 2011 ron­daria os 139 312 ha­bi­tantes, sendo, assim, o 17.º maior con­celho do País nesta di­mensão.

A ac­ti­vi­dade eco­nó­mica do con­celho está for­te­mente li­gada ao sector se­cun­dário, es­pe­ci­al­mente pelas in­dús­trias da cor­tiça (tendo o maior centro mun­dial de trans­for­mação) e do cal­çado (com a maior con­cen­tração de in­dús­trias do País). To­davia, ou­tras in­dús­trias as­sumem, também, um re­levo acen­tuado, em sec­tores como a me­ta­lo­me­câ­nica, me­ta­lurgia, papel, ce­râ­mica, lac­ti­cí­nios, brin­quedos, pu­e­ri­cul­tura e equi­pa­mentos para cri­anças.

Po­li­ti­ca­mente, a au­tar­quia tem sido sempre go­ver­nada pelo PSD. No en­tanto, as di­versas fre­gue­sias têm, neste man­dato, exe­cu­tivos do PSD, PS e in­de­pen­dentes. Re­la­ti­va­mente à CDU, neste man­dato, à se­me­lhança do an­te­rior, tem um eleito na As­sem­bleia Mu­ni­cipal (do PCP) e dois eleitos em As­sem­bleias de Fre­guesia (uma do PCP, em São Paio de Oleiros, e um do PEV, em Fornos).

Re­la­ti­va­mente à or­ga­ni­zação do PCP no con­celho, im­porta re­ferir que no final de 2013 me­tade dos mi­li­tantes do Par­tido es­tavam con­cen­trados em quatro fre­gue­sias e os res­tantes pelas ou­tras 17. Esta dis­persão de mi­li­tantes tem co­lo­cado di­fi­cul­dades à or­ga­ni­zação para se chegar a todos os ca­ma­radas, mesmo apesar da exis­tência de dois Cen­tros de Tra­balho (um na sede de con­celho e o outro em São Paio de Oleiros).

Res­pon­sa­bi­lizar, re­crutar e avançar

Até à data, foram con­tac­tados e dis­tri­buídos car­tões a cerca de 77 por cento dos mi­li­tantes. Nestes nú­meros estão in­cluídos dois por fa­le­ci­mento, dois por trans­fe­rência para ou­tras or­ga­ni­za­ções e nove baixas por de­missão ou perda de con­tacto. Para esta ação, tentou-se des­cen­tra­lizar e res­pon­sa­bi­lizar o má­ximo de qua­dros pos­sível. Esta ati­tude de des­cen­tra­li­zação, con­ju­gada com a cam­panha elei­toral das elei­ções para o Par­la­mento Eu­ropeu e das elei­ções in­ter­ca­lares para as as­sem­bleias de fre­guesia de Ar­ri­fana e da União de Fre­gue­sias de Lobão, Gião, Lou­redo e Gui­zande, per­mitiu que em certas fre­gue­sias se con­tac­tasse a to­ta­li­dade dos mem­bros do Par­tido – como é o exemplo da ci­dade de Fiães, em que muitos que já se jul­gavam per­didos, não só se mantêm no Par­tido, como ele­varam o valor da sua quo­ti­zação.

Esta acção, aliada à res­pon­sa­bi­li­zação de vá­rios mi­li­tantes, tem per­mi­tido um me­lhor co­nhe­ci­mento da or­ga­ni­zação e dos seus mem­bros. Fa­ci­li­tando, assim, a rec­ti­fi­cação ou o com­pletar de vá­rias in­for­ma­ções como con­tactos, mo­radas, lo­cais de tra­balho, in­serção no mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo, etc.

Todo este tra­balho co­lec­tivo tem ori­gi­nado acon­te­ci­mentos co­la­te­rais como a aber­tura de novas pers­pec­tivas de alar­ga­mento do Par­tido, tendo-se re­cru­tado 10 novos mi­li­tantes já este ano. Aliado ao nú­mero de re­cru­ta­mentos, têm sur­gido mais amigos que de­mons­tram in­te­resse em se apro­ximar do Par­tido e de in­te­grar a or­ga­ni­zação. Como exemplo, dá-se a lista para as in­ter­ca­lares da União de Fre­gue­sias acima re­fe­rida, em que a CDU não con­se­guia con­correr há mais de 30 anos, tendo sido pos­sível fa­zêlo agora apenas com o apro­ximar de de­zenas de amigos.

Passos em frente

Em termos de es­tru­tu­ração da or­ga­ni­zação do Par­tido no con­celho, que con­tinua a ser ainda muito débil, esta cam­panha de con­tactos ajudou igual­mente a dar novos passos, so­bre­tudo em Fiães, com a re­a­li­zação da 1.ª As­sem­bleia da Or­ga­ni­zação em me­ados do ano e a con­se­quente eleição da res­pec­tiva Co­missão de Fre­guesia do PCP.

É ainda um ca­minho longo o que a or­ga­ni­zação do Par­tido tem a per­correr em Santa Maria da Feira. No en­tanto, a ati­tude de per­sis­tência, de ca­ma­ra­dagem e de es­forço dos mi­li­tantes em in­formar os mem­bros do Par­tido, em par­ti­cular, e os fei­renses em geral, tem for­ta­le­cido o Par­tido. Como foi re­fe­rido, este re­forço tem-se tra­du­zido em re­or­ga­ni­zação e au­mento de mi­li­tantes, mas também num apro­ximar geral da po­pu­lação fei­rense, que acorre cada vez mais ao PCP para ver os seus pro­blemas so­lu­ci­o­nados. 




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