«Mais direitos, mais futuro. Não à precariedade»

Campanha chega longe

Amanhã, 18, vários deputados do PCP vão estar junto a empresas e locais de trabalho a mobilizar contra a precariedade, numa acção integrada na campanha que o Partido tem em curso.

Os deputados do PCP levam os objectivos da campanha ao Parlamento

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Vários deputados do PCP na Assembleia da República juntam-se, amanhã, aos militantes comunistas que desde há semanas contactam com os trabalhadores no âmbito da campanha nacional «Mais direitos, mais futuro. Não à precariedade». No distrito de Setúbal, privilegia-se o comércio e a grande distribuição: a deputada Paula Santos estará às 10 horas no centro comercial Almada Fórum, enquanto Bruno Dias passará pelo Centro Comercial Alegro, em Setúbal, e pelo Rio Sul, no Seixal, respectivamente às 10 e às 15 horas. Em Lisboa, Rita Rato, Ana Mesquita e Miguel Tiago passarão por diversas empresas e serviços, como a Imprensa Nacional Casa da Moeda, a Cimpor, a Siemens, o Fórum Sintra, a Mondelez, a Sidul, a RTP ou a Sonae.

Em Évora, o presidente do grupo parlamentar e deputado eleito pelo distrito, João Oliveira, participa em várias iniciativas: às 7 horas estará junto à porta da Tyco; às 8h15 contactará com os trabalhadores do centro de contacto da Fidelidade; às 11h30 vai estar reunido com a União de Sindicatos de Évora; e às 15 horas estará a contactar com os trabalhadores da Gestamp. A jornada termina às 16 horas com uma conferência de imprensa no Parque Industrial de Vendas Novas.

Em Beja, estão previstos contactos do deputado João Ramos com várias instituições e empresas e no Porto realiza-se nesse dia uma audição pública sobre «Precariedade e direitos laborais nas grandes superfícies com a presença dos deputados eleitos por esse círculo eleitoral. Em Braga, as acções com a presença da deputada Carla Cruz tiveram lugar na passada sexta-feira.

Conhecer, denunciar, mobilizar

No dia 7, os deputados do PCP eleitos pelo círculo do Porto (Jorge Machado, Diana Ferreira e Ana Virgínia) realizaram um conjunto de reuniões com administradores e representantes dos trabalhadores de diversas empresas do sector têxtil que lhes permitiu aprofundar o conhecimento sobre a realidade deste importante sector económico – que emprega no distrito cerca de 55 mil trabalhadores.

Numa nota do Gabinete de Imprensa da DORP, emitida no dia seguinte, o PCP sublinha o aumento recente do volume de produção e exportações registado no sector têxtil, garantindo não existir qualquer «problema de produtividade ou sequer de falta de encomendas». Apesar disso, denuncia o Partido, «este é um sector que continua a ser marcado pela exploração dos trabalhadores, especialmente devido aos baixos salários, desrespeito dos direitos, violação da contratação colectiva de trabalho, trabalho não declarado, fuga aos impostos e às contribuições». Acresce a isto um elevado número de falências fraudulentas.

No dia 10, militantes comunistas estiveram junto das operárias na Karmenguia, em Vendas Novas, que se queixaram dos baixos salários e das duras condições em que trabalham (passam largas horas em pé, a coser). Ainda no distrito de Évora, mas em Arraiolos, o PCP realizou uma acção de contacto junto da Fapradiv, onde a precariedade é a regra. No dia 9, em Faro, os comunistas contactaram com trabalhadores e utentes do Hospital Distrital.

Em Ílhavo, no distrito de Aveiro, os comunistas foram à fábrica da Pascoal, no dia 9, expressar a sua solidariedade para a luta que urge desenvolver naquela empresa: tal como noutras empresas do sector alimentar, também ali os salários são baixos e as condições de trabalho deixam muito a desejar, uma vez que os trabalhadores estão sujeitos a laborar em câmaras de frio nem sempre com as condições necessárias para isso. Na Pascoal, reina ainda uma enorme repressão e perseguição a alguns trabalhadores, obrigados a ritmos de produção desumanos.

 



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