No dia 1, frente ao edi­fício da Câ­mara de Castro Marim, foram apre­sen­tados os can­di­datos da CDU à pre­si­dência da au­tar­quia, Marco Rosa (pro­fessor, do PCP), e da As­sem­bleia Mu­ni­cipal, João Dias (en­ge­nheiro agró­nomo, do PCP). Nesta ini­ci­a­tiva, em par­ti­ci­param vá­rias de­zenas de pes­soas, es­ti­veram pre­sentes Vasco Car­doso, da Co­missão Po­lí­tica do PCP, e Álvaro Leal, ca­beça de lista da CDU à Câ­mara de Vila Real de Santo An­tónio.

Na sua in­ter­venção, Marco Rosa afirmou que a CDU é a «força» e a «voz im­pres­cin­dível para o de­sen­vol­vi­mento do con­celho», capaz de dar res­posta aos ac­tuais pro­blemas, como o des­po­vo­a­mento, en­ve­lhe­ci­mento da po­pu­lação e o de­sem­prego. «Estes fe­nó­menos não são fruto do acaso, nem fa­ta­li­dade e muito menos ine­vi­ta­bi­li­dade», afirmou, apon­tando o dedo às «po­lí­ticas con­cretas de de­sastre e em­po­bre­ci­mento que têm vindo a ser de­sen­vol­vidas ao longo de cerca de 40 anos por go­vernos PS, PSD e CDS», que a Co­li­gação PCP-PEV quer «in­verter».

Entre ou­tras pro­postas con­si­de­radas pri­o­ri­tá­rias, a CDU quer in­vestir nas infra-es­tru­turas de sa­ne­a­mento bá­sico e criar con­di­ções para a fi­xação da po­pu­lação, no­me­a­da­mente através de um plano es­tra­té­gico de va­lo­ri­zação dos pro­dutos re­gi­o­nais (queijo de cabra, mel, ci­trinos, frutos secos, sal/​flor de sal), o que po­ten­ci­aria a eco­nomia local e o em­prego. «De­fen­demos a cri­ação de um pólo in­dus­trial que possa atrair in­ves­ti­mentos e fi­xação de em­presas» que po­derão gerar «postos de tra­balho e mais-va­lias», adi­antou Marco Rosa.