Organizações Regionais

Um retrato do País e do povo

Miguel Silva

Em qual­quer um dos es­paços re­ser­vados às or­ga­ni­za­ções re­gi­o­nais é pos­sível com­provar o or­gulho dos mi­li­tantes e amigos do PCP que cons­troem com o seu tra­balho mi­li­tante as es­tru­turas que per­mitem, du­rante três dias, re­ceber os vi­si­tantes da Festa. Aí se afirma a pro­funda li­gação à cul­tura, gas­tro­nomia e re­cursos de cada re­gião, ao nosso povo, à sua his­tória de luta, à sua di­ver­si­dade e ri­queza de re­cursos.

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É através desse or­gulho mi­li­tante que se fica a saber, por exemplo, que no Al­garve, à en­trada da Quinta do Cabo, o ar­te­sa­nato é feito de «es­parto», «em­preita», «junco» ou «atabua». Ou aprender a abrir uma ostra, pro­duto tí­pico da re­gião. Tí­picos também o ca­marão ou o xarém de ber­bigão, bem como a do­çaria re­gi­onal ou a aguar­dente de me­dro­nhos. Ali se podia também per­ceber, na in­for­mação po­lí­tica, a con­tra­dição de esta ser uma re­gião com uma ex­plo­ração des­me­su­rada e imen­sa­mente lu­cra­tiva para a in­dús­tria tu­rís­tica e que, por outro lado, tem tão más con­di­ções para os tra­ba­lha­dores e para os sec­tores pro­du­tivos, e um in­te­rior cada vez mais de­ser­ti­fi­cado.

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Coimbra fi­cava logo acima. Nas pa­redes deste es­paço lá es­tava a de­fesa dos re­cursos da re­gião como a flo­resta, as po­ten­ci­a­li­dades do Mon­dego, ou a agri­cul­tura fa­mi­liar. Lá es­tava também a per­ti­nente lem­brança da im­por­tância da CDU e do seu im­pres­cin­dível re­forço nas pró­ximas elei­ções. A sandes de porco no es­peto e as ti­gelas pretas com a in­con­tor­nável chan­fana pa­re­ciam do­minar, apesar de não fal­tarem ou­tros pe­tiscos e a do­çaria re­gi­onal.

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Logo ao lado, em Braga, do­mi­nava o arroz de pato e o ba­ca­lhau à moda da re­gião. Este, se­gundo apu­rámos, voltou a ter grande saída, graças aos tem­peros cuja fór­mula exacta não pode ser re­ve­lada. Na de­co­ração, des­taque para a ex­po­sição evo­cando o cen­te­nário de Lino Lima, per­so­na­li­dade a quem foi também de­di­cado um de­bate que ali de­correu no sá­bado.

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Quem es­co­lhesse o amplo es­paço do Porto era pre­sen­teado com uma vista sobre a baía da Amora, o Tejo e, ao fundo, Lisboa. Ali evo­cava-se o cen­te­nário de Óscar Lopes, co­mu­nista e aca­dé­mico in­con­tor­nável na his­tória da­quela re­gião e do País, com a de­co­ração das pa­redes a ligá-lo ao mar, não fal­tando ci­ta­ções da sua no­tável obra de en­saísta, des­ta­cando-se uma das sua spar­ti­cu­lares abor­da­gens sobre os Lu­síadas. Na gas­tro­nomia, desde as con­cor­ridas fran­ce­si­nhas e as papas de sar­ra­bulho até às bi­fanas e ao caldo verde, havia de­zenas de di­fe­rentes pratos e pe­tiscos.

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Bra­gança es­tava ao cimo da Quinta da Ata­laia. A men­sagem po­lí­tica pre­sente na de­co­ração apon­tava para uma re­gião plena de re­cursos, mas que pa­ra­do­xal­mente, de­vido a dé­cadas de po­lí­tica de di­reita, se con­tinua a de­ser­ti­ficar e a não pro­duzir. Ali se afir­mava a ne­ces­si­dade do re­forço da CDU para a cor­recta ex­plo­ração das po­ten­ci­a­li­dades da re­gião, de­sig­na­da­mente na agri­cul­tura e pe­cuária. Pe­cuária que, aliás, ali es­tava so­ber­ba­mente afir­mada através da Posta Mi­ran­desa gre­lhada no ex­te­rior, es­ti­mu­lando o ape­tite dos pas­santes. Acres­ciam ou­tros pro­dutos como o mel e o azeite, bem como o ar­te­sa­nato, com os Ca­retos em des­taque.

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Vila Real fi­cava nas pro­xi­mi­dades. Entre o Es­paço do Bar e do Res­tau­rante os­ten­tava uma fo­to­grafia pa­no­râ­mica da ex­tra­or­di­nária pai­sagem que é o Vale do Rio Douro que não deixou nin­guém in­di­fe­rente. Aos vi­nhos da re­gião aliava-se a «Vi­tela dos Bal­dios Trans­mon­tanos», também gre­lhada à vista e ao nariz de quem pas­sava. Em des­taque as fotos dos can­di­datos da CDU, afir­mando-se a ne­ces­si­dade desta força po­lí­tica para im­pul­si­onar o cres­ci­mento e de­sen­vol­vi­mento da re­gião.

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A Ma­deira era, na Festa, quase pa­redes meias com Vila Real, e também ali os gre­lha­dores ex­te­ri­ores eram cha­mariz para as cé­le­bres Es­pe­tadas com a carne em­pi­lhada em hastes de lou­reiro. No Bar onde se servia a poncha ex­pli­cava-se a «sim­pli­ci­dade» da be­bida re­gi­onal, não fal­tando um «me­xe­lote», ins­tru­mento usado para mis­turar os in­gre­di­entes. Bolo do Caco, Pi­ca­dinho e Milho frito, a do­çaria e ou­tros pe­tiscos, re­pre­sen­tavam a gas­tro­nomia da re­gião au­tó­noma. Numa enorme pa­rede afir­mava-se a CDU como um «Novo rumo para fazer a di­fe­rença».

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Quem da Praça da Paz ob­ser­vava o Alen­tejo de­pa­rava-se com uma enorme fa­chada azul afir­mando a CDU como a «Força Ne­ces­sária» no «Alen­tejo e no País». Na mesma fa­chada ho­me­na­geava-se os cons­tru­tores da Festa com fi­guras de di­versas cores em perfis re­cor­tados re­pre­sen­tando a pin­tura, o tra­balho em ma­deira ou a mon­tagem de «tubo». A par da di­ver­si­dade e qua­li­dade da gas­tro­nomia alen­te­jana, do ar­te­sa­nato, do­çaria, vi­nhos e muitos pe­tiscos, ali, com al­guma sorte, como nos su­cedeu, também se podia pre­sen­ciar um cante alen­te­jano es­pon­tâneo. Na de­co­ração, fotos das lutas e o apoio cons­tante e a so­li­da­ri­e­dade da CDU para com os tra­ba­lha­dores e o povo.

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O es­paço de Se­túbal era en­ci­mado pelo palco com o mesmo nome. Nas «costas» deste, era im­pos­sível não ver o «Zérrui», em­bar­cação de pesca tí­pica da re­gião. En­trando por aí en­con­trava-se logo o «Faísca», bar da Cé­lula do PCP na Au­to­Eu­ropa. Per­cor­rendo o es­paço de­di­cado às re­fei­ções, a per­ti­nência da pre­sença do «Zérrui» era ex­pli­cada pela evi­dente abun­dância de oferta de gas­tro­nomia li­gada ao mar. O Pa­vi­lhão do Mos­catel dis­punha também de do­çaria tí­pica e ou­tros pro­dutos re­gi­o­nais.

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Lisboa im­pres­si­o­nava pelo ver­melho do­mi­nante nas pa­redes e pela me­ti­cu­losa or­ga­ni­zação, com a va­ri­a­dís­sima oferta gas­tro­nó­mica muito bem di­vi­dida. Também ali se en­con­trava ar­te­sa­nato e pro­dutos re­gi­o­nais, e es­paços como o Al­far­ra­bista, a Feira da Ladra e o in­con­tor­nável «Sai-Sempre». No Café-Con­certo e res­pec­tivo palco não fal­taram con­certos e de­bates. Na de­co­ração e men­sagem po­lí­tica, pai­néis abor­davam o tra­balho e pro­postas da CDU. Da Praça da Paz, olhando para a en­trada de Lisboa, um ele­mento es­cul­tó­rico di­vidia aten­ções com uma enorme pa­rede ver­melha onde so­bres­saia uma ci­tação de Álvaro Cu­nhal.

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Aveiro di­vidiu a oferta gas­tro­nó­mica entre o in­con­tor­nável Leitão da Bair­rada e a re­co­nhe­ci­dís­sima do­çaria, onde são sempre es­trelas os ovos moles e o pão-de-ló. Enormes pa­redes si­mu­lando azu­lejo lem­bravam «Ou­tubro» en­ci­madas pela frase: «A abalar o mundo desde 1917...». No in­te­rior, fotos dos can­di­datos da CDU às pró­ximas elei­ções, «Gente séria para mudar a sério». Fotos e ví­deos das mais va­ri­adas lutas e ini­ci­a­tivas do dis­trito po­diam ser con­ti­nu­a­mente vi­si­o­nadas num ecrã.

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Leiria tinha como grande des­taque po­lí­tico, na muito bem con­se­guida de­co­ração, o Forte de Pe­niche, a sua im­por­tância his­tória e a cé­lebre fuga de des­ta­cados mi­li­tantes co­mu­nistas. A pro­pó­sito, no in­te­rior, uma ex­po­sição evo­cava o cen­te­nário de Jo­a­quim Gomes. «Vale a pena lutar!» ce­le­brava nas pa­redes a luta que im­pediu a ten­ta­tiva de con­ces­si­onar o Forte de Pe­niche a pri­vados. Além da Sar­dinha As­sada e o Frango na Brasa, entre ou­tros pratos, o ar­te­sa­nato es­teve dis­po­nível, como ar­tigos de vidro da Ma­rinha Grande.

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Con­ti­nu­ando surgia Cas­telo Branco/​Guarda, or­ga­ni­za­ções que na sua Tasca Re­gi­onal ti­nham dis­po­ní­veis uma va­riada se­lecção de vi­nhos das co­o­pe­ra­tivas da re­gião. Pre­sentes os pratos re­gi­o­nais, os in­con­tor­ná­veis queijos da serra e ou­tros, bem como o ar­te­sa­nato. Par­ti­cu­lar­mente sen­sível ao tema, como re­gião do in­te­rior que é, de­nun­ciava num painel as dé­cadas da po­lí­tica de di­reita PS/​PSD/​CDS com as con­sequên­cias ne­fastas para uma re­gião re­pleta de po­ten­ci­a­li­dades, e afir­mava o papel im­pres­cin­dível da luta para a cons­trução duma ver­da­deira po­lí­tica al­ter­na­tiva. No in­te­rior, pa­redes em tons brancos e cinza com uma enorme es­trela ver­melha e o apelo à lei­tura e di­vul­gação do Avante!.

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A de­co­ração de Viana do Cas­telo ga­nhava de noite re­do­brado en­canto de­vido às es­tru­turas lu­mi­nosas com mo­tivos alu­sivos à ou­ri­ve­saria e aos trajes tí­picos da re­gião. Co­brindo parte da pa­rede ex­te­rior, pai­néis de­di­cados às muitas ini­ci­a­tivas po­lí­ticas bem como a iden­ti­fi­cação dos can­di­datos da CDU no dis­trito. Por ali se comeu sar­ra­bulho, ro­jões, san­guinha, entre muitos ou­tros sa­bores do Minho, não fal­tando os doces re­gi­o­nais, e os Vi­nhos Verdes e Al­va­ri­nhos.

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Os Açores, no ca­minho da Me­di­deira para o Palco 25 de Abril, ti­veram uma va­riada oferta de ar­te­sa­nato e pro­dutos re­gi­o­nais, como os lac­ti­cí­nios, de­sig­na­da­mente os queijos «da ilha» e o ananás, acom­pa­nhado de mor­cela ou so­zinho. Um mural alu­sivo à CDU ocu­pava uma pa­rede in­teira, dis­pu­tando as aten­ções com a ementa «en­cai­xi­lhada» numa ilus­tração de um ananás.

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Em San­tarém so­bres­saía a or­ga­ni­zação do amplo es­paço de co­zinha e balcão. Ali se serviu o Touro Bravo, apre­sen­tado de di­versas ma­neiras, bem como muitos ou­tros pratos tí­picos, a do­çaria e os vi­nhos do Ri­ba­tejo. As pa­redes in­te­ri­ores re­pro­du­ziam tra­ba­lhos de azu­le­jaria. Pai­néis re­cla­mando «Mais força à CDU» ilus­travam as lutas e a ac­ti­vi­dade po­lí­tica no dis­trito.

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Viseu tinha mesas de re­feição com uma vista pri­vi­le­giada, apesar da dis­tância, sobre o Palco 25 de Abril, o que per­mitia ter uma noção do imenso pú­blico nos con­certos ou no co­mício de do­mingo. Na gas­tro­nomia a Vi­tela Arou­quesa co­man­dava a pro­cura, es­tando ainda dis­po­ní­veis uma enorme va­ri­e­dade de pratos, pe­tiscos e doces re­gi­o­nais. Duas pa­redes co­bertas por pai­néis de­mons­travam a ac­ti­vi­dade po­lí­tica e pro­postas da CDU para o dis­trito.

Ter­mi­nada a Festa, num dos es­paços re­gi­o­nais al­guém falou em sen­ti­mento de «can­saço nos­tál­gico». Logo outro lem­brou que «para o ano há mais!». A julgar pelo ca­minho per­cor­rido, é plau­sível afirmar que para o ano há mais Festa, ainda mais bo­nita e mais im­pres­si­o­nante!




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