Encontro com CCP

«Es­pe­ramos que o Go­verno tenha outra ati­tude e outra com­pre­ensão, pe­rante a ne­ces­si­dade ab­so­luta de cor­res­ponder a an­seios le­gí­timos e que são co­nhe­cidos», disse ontem Je­ró­nimo de Sousa, Se­cre­tário-geral do PCP, a pro­pó­sito do en­contro entre de­le­ga­ções do Par­tido e da Co­missão Co­or­de­na­dora Per­ma­nente dos Sin­di­catos e As­so­ci­a­ções dos Pro­fis­si­o­nais das Forças e Ser­viços de Se­gu­rança (CCP).

A reu­nião, so­li­ci­tada pelo PCP, teve lugar ao fim da manhã de quarta-feira, no centro de tra­balho da Rua So­eiro Pe­reira Gomes, com a par­ti­ci­pação de re­pre­sen­tantes de todas as es­tru­turas que in­te­gram a CCP (APG/​GNR, ASPP/​PSP, ASP Po­lícia Ma­rí­tima, SCIF-SEF, SNC Guarda Pri­si­onal e ASF-ASAE). A de­le­gação do PCP foi cons­ti­tuída pelo Se­cre­tário-geral, por Jorge Ma­chado (de­pu­tado na AR) e por Ra­miro Silva (dos sec­tores cen­trais do Par­tido).

Em de­cla­ra­ções aos jor­na­listas, no final da reu­nião, Je­ró­nimo de Sousa des­tacou a «im­por­tância muito grande» do en­contro, «tendo em conta o grau de con­ver­gência das di­versas com­po­nentes desta co­or­de­nação». Na reu­nião, «so­bres­saiu a ideia de que a tran­qui­li­dade e a se­gu­rança dos ci­da­dãos não é dis­so­ciável dos di­reitos e das con­di­ções de vida dos pro­fis­si­o­nais das forças e ser­viços de se­gu­rança, é in­se­pa­rável da pró­pria de­mo­cracia».

«Num quadro de tanta ca­rência e mesmo de falta de uma es­tra­tégia em re­lação a esta questão vital, de­ve­ríamos cor­res­ponder ao ob­jec­tivo de res­ponder às le­gí­timas rei­vin­di­ca­ções co­lo­cadas», de­fendeu, in­di­cando «pro­blemas trans­ver­sais, como as vi­a­turas, a au­sência de equi­pa­mentos, a ne­ces­si­dade de re­forço de pro­fis­si­o­nais nas di­versas áreas, a re­po­sição de di­reitos, a Se­gu­rança e Saúde no Tra­balho, o re­co­nhe­ci­mento como pro­fissão de risco».

Também à co­mu­ni­cação so­cial, os di­ri­gentes Paulo Ro­dri­gues (ASPP/​PSP) e José Mi­guel (APG/​GNR) cri­ti­caram a «des­va­lo­ri­zação» dos pro­fis­si­o­nais por parte da tu­tela.




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