Todas as eleições importamm mas estas são decisivas
AVANÇAR Jerónimo de Sousa e o primeiro candidato da CDU por Coimbra, Manuel Pires da Rocha, participaram, dia 21, numa sessão pública na Figueira da Foz onde se salientou a necessidade de impedir retrocessos.
O distrito de Coimbra precisa de um deputado da CDU
Perante uma sala repleta de apoiantes convictos e determinados, o Secretário-geral do PCP começou por lembrar que se a CDU perdeu o seu eleito naquele círculo eleitoral foi graças à «imposta redução do número de deputados». O que a «vida mostrou», salientou, é que essa voz fez muita falta aos trabalhadores e às populações do distrito de Coimbra e ao próprio desenvolvimento da região. O tempo é, pois, de batalhar – e muito – pelo reforço da CDU!
Se todas as eleições são importantes, Jerónimo de Sousa realçou que as legislativas de 6 de Outubro são «decisivas para o futuro imediato do País», ao constituírem a «grande oportunidade para todos os que aspiram a uma vida melhor expressarem a sua vontade de pôr o País a avançar, aprofundando o caminho de reposição e conquista de direitos com o seu voto na CDU e com ele impedir que se volte atrás». Não há, pois, outra alternativa: ou se avança no desenvolvimento do País ou se prossegue o percurso de retrocesso que, no passado, PS, PSD e CDS trilharam e que, alertou, «não hesitarão em retomar».
Falar com todos em todo o lado
O que o Secretário-geral fez com as questões nacionais, valorizando os avanços alcançados por iniciativa e intervenção do PCP e do PEV e denunciando as opções do PS que impediram que eles fossem mais profundos, fez Manuel Pires da Rocha relativamente às matérias regionais: foram e continuarão a ser os eleitos, candidatos e activistas das forças que integram a CDU a pugnar pela valorização do Hospital Distrital, pela defesa do porto comercial da Figueira da Foz, pelo combate à erosão costeira, pela salvaguarda de postos de trabalho em empresas como os Estaleiros Navais do Mondego, da Atlantic Shipbuilding.
O candidato sublinhou ainda outra característica da CDU, bem patente naquela iniciativa, a proximidade aos trabalhadores e às populações. A coligação PCP-PEV, garantiu, é «isto mesmo: pessoas conhecidas dos seus colegas, dos seus vizinhos, daqueles com quem comungam espaços de trabalho, de lazer, de cultura, de luta». Aliás, garantiu, «não há nenhum lugar em que se lute pelo trabalho, pelo pão, pela educação, pela cultura que não conte com, pelo menos, um activista ou simpatizante da CDU, comunista ou não comunista».
Agora, concluiu, «vamos para todo o lado falar com todos».