Luta da Juventude Trabalhadora prosseguirá por outras formas

Na sua reu­nião de se­gunda-feira, dia 16, a Co­missão Exe­cu­tiva da CGTP-IN de­cidiu can­celar a ma­ni­fes­tação na­ci­onal da ju­ven­tude tra­ba­lha­dora, que es­tava mar­cada para 26 de Março, em Lisboa, «face à pan­demia de COVID-19» e «tendo em linha de conta as ori­en­ta­ções ema­nadas pelas au­to­ri­dades de saúde», como se re­fere numa nota di­vul­gada esta terça-feira.
No final da reu­nião, a se­cre­tária-geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha, disse à agência Lusa que a luta da ju­ven­tude tra­ba­lha­dora pros­se­guirá por ou­tras formas, ainda a de­cidir, já que se mantêm os mo­tivos que le­varam à mar­cação do pro­testo, com des­taque para a eli­mi­nação da pre­ca­ri­e­dade de em­prego e o au­mento geral dos sa­lá­rios.

No dia 12, a Di­recção Na­ci­onal do STAL can­celou uma con­cen­tração na­ci­onal de tra­ba­lha­dores da re­colha e tra­ta­mento de re­sí­duos, da SUMA e das em­presas do Grupo EGF.
O pro­testo, por au­mentos sa­la­riais, em de­fesa da con­tra­tação co­lec­tiva e por me­lhores con­di­ções de tra­balho, fora con­vo­cado para dia 16, frente à sede da Mota-Engil, em Linda-a-Velha. No en­tanto, con­si­derou o sin­di­cato, que vai pros­se­guir a acção nos lo­cais de tra­balho e exige «a sal­va­guarda in­te­gral de todos os di­reitos e a adopção de todas as me­didas de pro­tecção da saúde» neste sector.

A greve dos tra­ba­lha­dores do Sin­di­cato dos Ban­cá­rios do Sul e Ilha e dos SAMS que este gere, agen­dada para dia 13 por seis sin­di­catos com o apoio da CT, foi des­con­vo­cada na vés­pera, «face às me­didas de con­tenção e de saúde pú­blica». Assim é dada «também uma opor­tu­ni­dade a esta en­ti­dade pa­tronal para re­tomar o diá­logo e os pro­cessos ne­go­ciais», man­tendo-se «forte opo­sição» à ten­ta­tiva de pro­vocar a ca­du­ci­dade da con­tra­tação co­lec­tiva vi­gente.

Os tra­ba­lha­dores da Scot­turb e o STRUP de­ci­diram sus­pender a greve que fora mar­cada para dia 17, re­co­nhe­cendo a ne­ces­si­dade de «me­didas ex­cep­ci­o­nais de pre­venção e res­guardo». Num co­mu­ni­cado de dia 14, o sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN frisa que «os pro­blemas que le­varam à mar­cação da greve não ficam re­sol­vidos, mas ficou pro­vado o ele­vado grau de mo­bi­li­zação, que se deve manter».



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