À força de greve
Os trabalhadores do Grupo JJW Hotels & Resorts e o Sindicato da Hotelaria do Algarve decidiram aguardar até dia 11, para que a empresa pague na íntegra os salários em dívida. Depois de convocada greve para dia 12, representantes patronais aceitaram reunir-se com a comissão negociadora sindical, assumindo no dia 5 o compromisso de regularizar os pagamentos em atraso neste início da semana. Se assim não suceder, a paralisação concretiza-se na sexta-feira.
Depois de os trabalhadores terem decidido recorrer à greve, a Euroresinas, em Sines, recuou na decisão de renovar o lay-off. Em plenário, dia 4, os trabalhadores aceitaram remeter para a negociação do caderno reivindicativo a recuperação do corte salarial de Maio e dos dias de férias retirados.
Ontem, dia 8, começou uma série de paralisações na Amtrol Alfa, em Brito (Guimarães), de 30 minutos no início e no fim de cada turno. As greves, por aumento do subsídio de refeição e por melhores condições nos vestiários, na cantina e na entrada e saída dos trabalhadores, podem ocorrer até ao final do ano.
No dia 12, voltam a fazer greve os trabalhadores do Grupo CTT, contra a imposição do cartão de refeição e pela resolução dos graves problemas agravados com a privatização.
Também para a próxima sexta-feira, o SIESI convocou greve nos centros de atendimento da EDP e outros, subcontratados à Randstad, contra a estagnação salarial e pela integração dos trabalhadores nas empresas para que efectivamente trabalham.