Atrasos nas ajudas a deficientes das forças armadas
O PCP pediu esclarecimentos sobre o atraso no fornecimento de ajudas técnicas e outros produtos médicos a deficientes das forças armadas, defendendo que esta situação e os problemas por ela originados «impõem respostas de natureza imediata por parte do Governo e das entidades envolvidas no processo».
Em pergunta dirigida esta segunda-feira, 22, à ministra da Defesa Nacional, o deputado comunista João Dias assinala que o referido atraso por parte do Laboratório Nacional do Medicamento tem causado «fortes constrangimentos» em quem necessita desses apoios, «tornando as suas condições de vida ainda mais difíceis».
Aliás, realça-se na missiva, trata-se de um problema que é «recorrente» e relativamente ao qual não têm sido adoptadas as medidas capazes de o resolver de «forma estrutural».
A própria Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), observa o parlamentar do PCP, já se pronunciou sobre o problema, considerando que uma parte significativa do mesmo «está na intervenção do IASFA/ADM no processo de fornecimento, sempre gerador de confusões, já que se mistura, no mesmo órgão, as prescrições dos Deficientes das Forças Armadas, suportadas pelo OE e não sujeitas a quaisquer tabelas ou restrições», e o «apoio complementar à saúde da Famílias Militar, facultado através da ADM/IASFA, e sujeito às regras do SNS e da ADSE».
Daí o desafio lançado por João Dias ao Governo para que esclareça quais as «medidas de natureza imediata» que vai adoptar para resolver os atrasos identificados e evitar que se repitam no futuro.