Podem sempre contar com o PCP

«Impõe-se promover o recrutamento de novos militantes como acção regular das organizações, que devem estimular os militantes a ter essa prática indispensável para o rejuvenescimento e reforço do Partido. Nesse sentido, e visando o aproveitamento das potencialidades existentes, o XXI Congresso decide o lançamento de uma Campanha Nacional de Recrutamento, sob o lema O futuro tem Partido.» – lê-se na Resolução Política do XXI Congresso do PCP, realizado em 2020.

Se o esforço de renovação das fileiras do Partido é – e deve ser – sempre uma preocupação permanente na consciência dos comunistas, depois de posta em marcha esta campanha e redobrados os esforços do colectivo partidário, os resultados têm sido significativos. O Avante!, aliás, está a ser fundamental na divulgação desta campanha (e assim continuará), dando a conhecer as histórias, os motivos e os caminhos que tantos novos militantes comunistas percorreram até chegarem ao Partido que agora é o seu. Na complexidade e multiplicidade dos relatos que chegam ao leitor, um factor está presente em todos: a certeza da justeza dos motivos por que cá chegaram e a certeza de cá quererem ficar.

Esta semana, referimos não histórias individuais, por mais relevantes que possam ser (e têm sido, as que temos dado a conhecer), mas as centenas, senão milhares, de exemplares de panfletos Olha à tua volta e decide que chegaram às mãos de muita gente nas escolas, fábricas, empresas, locais de trabalho e noutros espaços, por todo o País. Inserido na campanha de recrutamento, o folheto interpela directamente, apelando à reflexão sobre o País e o mundo e a uma tomada de posição clara no sentido da sua transformação: «Podes ficar indiferente à exploração, às injustiças, às desigualdades?» «Nada disto te diz respeito?» «Podes ficar sozinho, isolado face ao sistema e ao poder que ataca o teu futuro?», são as questões colocadas.

Como resposta, afirma que a vida, os problemas e dificuldades da esmagadora maioria dos portugueses são resultado das opções políticas que são tomadas e sublinha a necessidade – e as vantagens – da adesão ao PCP: «Para combater a exploração, as injustiças e desigualdades, para lutar por uma vida melhor, uma sociedade mais justa, em harmonia com a natureza, num mundo de paz e cooperação entre os povos.»

De forma breve, são abordados os 100 anos de luta do PCP, «o Partido da resistência antifascista, o Partido da Revolução de Abril, o Partido que luta pelos valores de Abril no futuro de Portugal».

A quem o lê, coloca problemáticas como a injusta distribuição da riqueza produzida no mundo e no País, as consequências da epidemia de COVID-19 na vida das pessoas, os colossais lucros gerados e acumulados pelo capitalismo, a especulação, o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos e às condições de vida dos trabalhadores, dos reformados e, de uma forma geral, da população. A tudo isso responde: «Não tem de ser assim!».

A campanha discriminatória, de mentiras e calúnias, e os ataques são explicados: é o PCP, o único partido que não se submete aos interesses e ao domínio do grande capital. O único que, em simultâneo, combate a corrupção, a violação dos direitos e liberdades e apresenta um projecto de esperança, paz, solidariedade, justiça e alegria.

Por último, destaca-se as lutas, os valores, a acção e os compromissos do PCP para com os trabalhadores e o povo. Quem recebeu e leu todo este pequeno panfleto, deu um passo – curto, é certo, mas valioso – na direcção de saber que «haja o que houver, pode sempre contar com o PCP».




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