Com entrada gratuita, o Festival está inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e do carácter emancipador que este assume para a juventude, o povo e o País. «Melides será local de encontro de várias associações de todo o País, de jovens e de todos aqueles que procurem o Festival para se divertir, para construir e celebrar o futuro de paz e cooperação que a juventude e os povos procuram nas suas vidas», assegura, em nota de imprensa, a Associação Projecto Ruído, que integra a Plataforma.

Durante os três dias, num ambiente de «fraternidade e alegria», está prevista a actuação de Toy, Xtinto, João Maia Ferreira, Violet, Samba do Serginho e Dj Santi, bem como a realização de debates, mesas redondas, exposições e actividades diversas, dando particular destaque à importância de defender Abril enquanto projecto de futuro, de liberdade e progresso social, bem como reflectir e discutir sobre temas como a situação nacional e internacional, abordando temáticas como a urgência de uma resolução política e pacífica dos conflitos em todo o mundo, a defesa do Ambiente e o direito à Cultura.

Movimento Associativo
O Festival, também promovido pela Câmara Municipal de Grândola, contará ainda com um espaço dedicado ao Movimento Associativo, onde todas as estruturas participantes terão a oportunidade de expor a sua actividade e promover iniciativas, dando a conhecer o seu enorme contributo para a democracia, a participação popular, a promoção da cultura e do desporto.

Apelo à participação
Evocando «os valores da paz em Portugal e no mundo, do desarmamento, da solidariedade internacional, da cooperação e do progresso social, nunca esquecendo o valor e a centralidade do 25 de Abril para que tudo isto seja alcançável», a Plataforma pela Paz e pelo Desarmamento convoca «todos aqueles que se identificam com estes valores» a participar no Festival «Dêem uma oportunidade à paz – Em cada rosto igualdade», para «dar mais força a esta luta que não perdeu actualidade». «50 anos depois da Revolução, a juventude permanece um pilar indispensável da defesa dos seus valores e conquistas», afirma a Plataforma, num apelo à participação do Festival.