A caravana da indignação
Uma caravana automóvel, do Porto até Lisboa, manifestou, dia 28, a indignação dos funcionários públicos com as políticas do Governo PS e o anunciado PRACE que visa destruir serviços.
«Quisemos demonstrar a enorme indignação suscitada com a ofensiva desencadeada pelo Governo à dignidade pessoal e profissional dos trabalhadores da Função Pública e, por outro lado, dizer, de Norte a Sul do País, que este ataque está inserido na destruição de serviços públicos», afirmou ao Avante! o coordenador da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, Paulo Trindade, à chegada da caravana à Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa. Depois de ali permanecer alguns minutos, em buzinão, a caravana terminou o percurso frente à Assembleia da República.
Segundo a federação, a retirada de direitos, em matérias como carreiras, vínculos, emprego, aposentação e serviços sociais é a causa principal dos protestos dos funcionários públicos, tal como a tentativa de destruição de serviços às populações.
Paulo Trindade salientou que esta ofensiva está inserida na destruição de serviços públicos, «também através do PRACE», o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, «que prevê o encerramento de maternidades, escolas, hospitais e centros de saúde».
Por se sentirem ofendidos com a forma como o Governo os tem tratado, «os trabalhadores não vão baixar os braços», garantiu o mesmo dirigente.
Manifestação Nacional
Para dia 19, está convocada uma manifestação convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública. Na mesma data, a FNSFP/CGTP-IN faz também um apelo à greve.
A jornada de luta foi anunciada dia 26 de Abril, pela Frente Comum, que deu uma conferência de imprensa sobre o PRACE onde acusou aquele programa de pretender consagrar um Estado cada vez mais menos prestador directo de serviços, com o verdadeiro propósito de privatizar de serviços.
A Frente Comum considera que o PRACE pretende que a Administração Pública se torne num mero regulador, colocando na dependência do lucro direitos fundamentais dos portugueses nas áreas da Saúde, da Educação, da Segurança e da Justiça, com a consequente degradação da qualidade dos serviços e a crescente marginalização de regiões do País mais desfavorecidas, e transferindo para os utentes uma parcela cada vez maior dos encargos.
Para os trabalhadores, o PRACE traduzir-se-ia no «alargamento do quadro de supranumerários, em despedimentos e em subversão de carreiras, horários de trabalho, mais precariedade e instabilidade laboral, na destruição de vínculos de emprego, na retirada de direitos e na perda continuada de poder de compra.
Segundo a federação, a retirada de direitos, em matérias como carreiras, vínculos, emprego, aposentação e serviços sociais é a causa principal dos protestos dos funcionários públicos, tal como a tentativa de destruição de serviços às populações.
Paulo Trindade salientou que esta ofensiva está inserida na destruição de serviços públicos, «também através do PRACE», o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, «que prevê o encerramento de maternidades, escolas, hospitais e centros de saúde».
Por se sentirem ofendidos com a forma como o Governo os tem tratado, «os trabalhadores não vão baixar os braços», garantiu o mesmo dirigente.
Manifestação Nacional
Para dia 19, está convocada uma manifestação convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública. Na mesma data, a FNSFP/CGTP-IN faz também um apelo à greve.
A jornada de luta foi anunciada dia 26 de Abril, pela Frente Comum, que deu uma conferência de imprensa sobre o PRACE onde acusou aquele programa de pretender consagrar um Estado cada vez mais menos prestador directo de serviços, com o verdadeiro propósito de privatizar de serviços.
A Frente Comum considera que o PRACE pretende que a Administração Pública se torne num mero regulador, colocando na dependência do lucro direitos fundamentais dos portugueses nas áreas da Saúde, da Educação, da Segurança e da Justiça, com a consequente degradação da qualidade dos serviços e a crescente marginalização de regiões do País mais desfavorecidas, e transferindo para os utentes uma parcela cada vez maior dos encargos.
Para os trabalhadores, o PRACE traduzir-se-ia no «alargamento do quadro de supranumerários, em despedimentos e em subversão de carreiras, horários de trabalho, mais precariedade e instabilidade laboral, na destruição de vínculos de emprego, na retirada de direitos e na perda continuada de poder de compra.