Adesão «esmagadora» na EMEF

A greve de 27 de Abril, na EMEF, «teve a adesão esmagadora dos seus trabalhadores», informou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
Após o início da greve, às 14 horas, realizaram-se plenários nas várias oficinas, nos quais foram aprovadas acções de protesto, quer junto das chefias, quer com saída das instalações. Revelou ainda o SNTSF/CGTP-IN que, no âmbito desta jornada nacional descentralizada, os trabalhadores do Barreiro ocuparam a estação ferroviária, durante cerca de uma hora, impedindo a circulação de comboios, enquanto, no Porto, os ferroviários manifestaram-se junto ao Governo Civil
Para o dia 11, frente ao Ministério dos Transportes, está marcada uma vigília de representantes dos trabalhadores.
Nos plenários foi aprovada uma moção, que aponta para esta forma de luta e reafirma as reivindicações dos trabalhadores da Empresa de Manutenção de Equipamentos Ferroviários, designadamente:
- que a administração retome as negociações salariais e, na negociação do Regulamento de Carreiras, apresente propostas para todas as categorias e carreiras profissionais, assim como um novo sistema de avaliação e evolução profissional, que aponte para a valorização dos trabalhadores;
- que se mantenha o direito à dispensa trimestral, como previsto no AE;
- que seja definido, para a empresa, um verdadeiro plano de desenvolvimento e modernização, com acções concretas, envolvendo os trabalhadores e para o aproveitamento integral de todas as capacidades instaladas.
No Barreiro, o presidente da Câmara deslocou-se ao plenário, para manifestar solidariedade aos trabalhadores em greve. Carlos Humberto manifestou o seu empenho na manutenção do pólo ferroviário do Barreiro, com a electrificação da linha até esta cidade, integrada no desenvolvimento da linha do Sado – informou ainda o sindicato.


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