Açorianos contra a exploração

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As políticas erradas e desumanas seguidas pelos sucessivos governos também mereceram a contestação dos açorianos. No sábado, promovido pela União de Sindicatos de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira) teve lugar, na parte da manhã, uma concentração no Alto das Covas, para dizer «basta» a quem explora, empobrece e rouba a soberania do nosso País.
Na sexta-feira, a União de Sindicatos de S. Miguel e Santa Maria promoveu dois plenários de trabalhadores, um do sector público, na Câmara Municipal da Ribeira Grande, e outro do sector privado, na COFACO. No dia anterior (17) a União de Sindicatos da Horta também realizou um plenário, desta vez com dirigentes e activistas sindicais, que, mais tarde, se deslocaram à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, em protesto contra o aumento do horário de trabalho semanal e para exigir o aumento do acréscimo regional ao Salário Mínimo Nacional.




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Nas pontes por Abril<br>rumo a futuro melhor

Em Lisboa e no Porto, no passado sábado, centenas de milhares de trabalhadores, reformados, desempregados, mulheres, jovens, das diferentes áreas da Administração Pública, de empresas da indústria e de serviços, do litoral e do interior, saíram à rua e passaram as pontes sobre o Tejo e o Douro, numa intensa e vibrante jornada «Por Abril, contra a exploração e o empobrecimento». Expressaram firme determinação de prosseguir a luta, para derrotar o Governo, a «troika» agiota e a política de direita, para alterar o caminho para o desastre e para conseguir uma alternativa que coloque o País no rumo de um futuro melhor, traçado na revolução de 25 de Abril de 1974.

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Nas centenas de autocarros, nos carros de som, nas vozes e nos rostos de homens, mulheres e jovens que se manifestaram na zona de Alcântara, foi evidente a determinação de prosseguir a luta para mudar de Governo e de política, única forma de cortar pela raiz os justos motivos do protesto popular.

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