Defender o futuro na Madeira

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«Portas, Co­elho e Ca­vaco são fa­rinha do mesmo saco» e «De­sem­prego em Por­tugal é ver­gonha na­ci­onal» foram al­gumas das pa­la­vras de ordem gri­tadas na marcha contra o em­po­bre­ci­mento que juntou, sá­bado, no Fun­chal cen­tenas de pes­soas.
O pro­testo, pro­mo­vido pela União de Sin­di­catos da Ma­deira (USAM), afecta à CGTP-IN, reuniu di­versos sin­di­catos, as­so­ci­a­ções de re­for­mados e co­mis­sões de utentes da saúde e dos trans­portes pú­blicos, que des­fi­laram do Lido até à Ave­nida Ar­riaga, pas­sando pela pre­si­dência do Go­verno Re­gi­onal, onde Álvaro Silva, co­or­de­nador da USAM, de­fendeu a ne­ces­si­dade de «pôr fim a este roubo des­ca­rado», re­fe­rindo-se, entre ou­tras me­didas, ao novo pa­cote de aus­te­ri­dade anun­ciado pelo Exe­cu­tivo PSD/​CDS.
«Mar­chamos pelo au­mento dos sa­lá­rios e das pen­sões, contra a so­bre­taxa de IRS, os cortes nas pen­sões de re­forma e de so­bre­vi­vência e o au­mento da idade de re­forma», sa­li­entou o sin­di­ca­lista.
Edgar Silva, Co­or­de­nador Re­gi­onal do PCP e de­pu­tado na As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Ma­deira, marcou pre­sença no pro­testo.



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A pro­posta de Or­ça­mento do Es­tado para 2014, apre­sen­tada pelo Go­verno PSD/​CDS, é, além de um des­ca­rado e fla­grante as­salto aos tra­ba­lha­dores, re­for­mados, e pen­si­o­nistas, um passo mais na re­cons­ti­tuição de pri­vi­lé­gios para grandes grupos eco­nó­micos e mo­no­pó­lios e no en­fra­que­ci­mento da já débil de­mo­cracia por­tu­guesa.

Nas pontes por Abril<br>rumo a futuro melhor

Em Lisboa e no Porto, no pas­sado sá­bado, cen­tenas de mi­lhares de tra­ba­lha­dores, re­for­mados, de­sem­pre­gados, mu­lheres, jo­vens, das di­fe­rentes áreas da Ad­mi­nis­tração Pú­blica, de em­presas da in­dús­tria e de ser­viços, do li­toral e do in­te­rior, saíram à rua e pas­saram as pontes sobre o Tejo e o Douro, numa in­tensa e vi­brante jor­nada «Por Abril, contra a ex­plo­ração e o em­po­bre­ci­mento». Ex­pres­saram firme de­ter­mi­nação de pros­se­guir a luta, para der­rotar o Go­verno, a «troika» agiota e a po­lí­tica de di­reita, para al­terar o ca­minho para o de­sastre e para con­se­guir uma al­ter­na­tiva que co­loque o País no rumo de um fu­turo me­lhor, tra­çado na re­vo­lução de 25 de Abril de 1974.

Pôr o Governo na rua

Nas cen­tenas de au­to­carros, nos carros de som, nas vozes e nos rostos de ho­mens, mu­lheres e jo­vens que se ma­ni­fes­taram na zona de Al­cân­tara, foi evi­dente a de­ter­mi­nação de pros­se­guir a luta para mudar de Go­verno e de po­lí­tica, única forma de cortar pela raiz os justos mo­tivos do pro­testo po­pular.

Jornada extraordinária a Norte

«Mag­ní­fico» e «ex­tra­or­di­nário» eram al­guns dos ad­jec­tivos em­pre­gues, com frequência, nas con­versas entre aqueles que, no sá­bado à tarde, iam che­gando à Praça da Li­ber­dade, no Porto, para des­cre­verem a ma­ni­fes­tação que in­te­gravam e cuja «cauda», na al­tura, ainda se en­con­trava na Ponte do In­fante, saída de Vila Nova de Gaia.

A luta não pára

As grandes ac­ções do pas­sado dia 19, em Lisboa e no Porto, dão mais força à luta que con­tinua já nos pró­ximos dias: a 1 de No­vembro há con­cen­tração junto à As­sem­bleia da Re­pú­blica.

Açorianos contra a exploração

As políticas erradas e desumanas seguidas pelos sucessivos governos também mereceram a contestação dos açorianos. No sábado, promovido pela União de Sindicatos de Angra do Heroísmo (Ilha Terceira) teve lugar, na parte da manhã,...

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