Manter pública a TAP

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«A TAP não precisa de ser privatizada para ser a poderosa realidade económica que é.» A afirmação é da célula do PCP na empresa, constante de um comunicado emitido logo após a divulgação, pela administração, das contas de 2013: em resumo, a TAP apresentou um resultado positivo de 34 milhões de euros, diminuiu a sua dívida em 206 milhões, atingiu um recorde de 10,7 milhões de passageiros transportados e um volume de receitas superior a 2,4 mil milhões de euros, mais de metade das quais traduzem-se em exportação, mantendo a TAP como o maior exportador nacional».

Para o PCP, estes resultados desmentem as teses, constantemente propagandeadas pelo Governo e pelo grande capital, de que a privatização da transportadora aérea nacional é uma inevitabilidade. A célula do Partido acrescenta ainda que «já estamos a pagar caro a privatização da ANA», garantindo que o País «não aguenta mais liberalizações, mais privatizações, mais parcerias público-privadas».

O PCP, que se opôs e opõe à privatização das empresas nacionais, apontou desde sempre «riscos diferentes» para as diversas empresas. A TAP, afirma, «enquadra-se no tipo de empresa que as multinacionais compram para se apropriarem dos mercados e depois liquidam, libertando-se de concorrentes e aumentando a dependência externa do País». Já a ANA inclui-se «no lote das empresas estratégicas que o capital internacional se apropria para passar a cobrar uma renda avultada ao nosso povo, ao mesmo tempo que lhe retira controle sobre instrumentos fundamentais para o seu desenvolvimento soberano».

Neste último caso, a célula do PCP na TAP/SPdH garante mesmo que essa «renda começa a ser cobrada, e bem cobrada: o negócio inicial já transferia lucros anuais muito superiores ao valor pago pela empresa, mas com o sucessivo aumentar das taxas aeroportuárias, com o aumento das rendas e alugueres, com as novas taxas e tarifas em curso, a Vinci está a aumentar o seu pecúlio, cobrando um dízimo cada vez maior a toda a actividade económica que depende dos aeroportos». E a TAP está, com isto, a ser «cada vez mais sugada».

 



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