Saúde é um direito, não um negócio

A Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Porto do PCP está a pro­mover, desde a pas­sada se­mana, uma cam­panha de es­cla­re­ci­mento e mo­bi­li­zação para de­nun­ciar a de­gra­dação do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde na re­gião. A cam­panha consta da dis­tri­buição de um fo­lheto junto dos utentes do SNS, nos cen­tros de saúde e hos­pi­tais.

No fo­lheto, o Par­tido traça o re­trato do SNS no dis­trito e no País: caos nas ur­gên­cias, macas re­tidas nos hos­pi­tais, falta de pro­fis­si­o­nais de todas as áreas, en­cer­ra­mento de ser­viços de pro­xi­mi­dade e de va­lên­cias hos­pi­ta­lares. Esta si­tu­ação, que res­pon­sa­bi­liza tanto o PS como o PSD/​CDS, «põe em causa o di­reito à saúde» como a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica o con­sagra.

Para ul­tra­passar estes pro­blemas, o PCP de­fende o «re­forço de meios, no­me­a­da­mente pela con­tra­tação a tempo in­teiro dos pro­fis­si­o­nais ne­ces­sá­rios – mé­dicos, en­fer­meiros, as­sis­tentes ope­ra­ci­o­nais –, re­cu­sando so­lu­ções pre­cá­rias como a con­tra­tação de ser­viços a em­presas para ga­rantir a res­posta ne­ces­sária a todos os utentes e a de­fesa do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde». 




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