PCP com os Bombeiros

Uma de­le­gação do PCP, en­ca­be­çada por Je­ró­nimo de Sousa, es­teve an­te­ontem reu­nida, no Seixal, com a Fe­de­ração dos Bom­beiros do Dis­trito de Se­túbal. Em cima da mesa es­ti­veram temas como o sub­fi­nan­ci­a­mento do Or­ça­mento do Es­tado, «com as as­so­ci­a­ções de bom­beiros a terem grandes di­fi­cul­dades para res­ponder aos pro­blemas das po­pu­la­ções», e a mu­ni­ci­pa­li­zação, através da qual o Go­verno pre­tende passar «res­pon­sa­bi­li­dades» e «en­cargos» para as au­tar­quias, sem lhes dar «os meios ne­ces­sá­rios». «Há aqui uma res­pon­sa­bi­li­dade do Es­tado que tem que ser as­su­mida», afirmou o Se­cre­tário-geral do PCP.

Na reu­nião, para além da dig­ni­fi­cação do Es­ta­tuto dos Bom­beiros, falou-se ainda do caos que se vive nos ser­viços de ur­gên­cias dos hos­pi­tais, de­vido ao de­sin­ves­ti­mento no Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, bem como do au­mento das taxas mo­de­ra­doras e das des­lo­ca­ções dos do­entes.

«Para o Go­verno, a gripe e o frio têm as costas largas, quando o pro­blema é de fundo. Hoje, de facto, os por­tu­gueses estão pi­ores, a vi­veram si­tu­a­ções dra­má­ticas. Po­demos dizer que muitos têm uma morte pre­ma­tura, pre­ci­sa­mente pela falta de cui­dados pri­má­rios de saúde e pela so­bre­carga dos ser­viços hos­pi­ta­lares, com as con­sequên­cias que se têm vindo a co­nhecer», cri­ticou Je­ró­nimo de Sousa.




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