Entrevista a Francisco Jesus, presidente da Junta de Freguesia do Castelo e primeiro candidato à Câmara Municipal de Sesimbra

Obra realizada pela CDU em Sesimbra é motivo de orgulho para todos

RES­PON­SA­BI­LI­DADE No con­celho de Se­simbra, a CDU vai con­ti­nuar a ter no centro da sua es­tra­tégia as pes­soas, in­ves­tindo na va­lo­ri­zação do ter­ri­tório e im­pul­si­o­nando a eco­nomia local e a cri­ação de em­prego.

Os nosso ob­jec­tivos passam por re­forçar a nossa vo­tação

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Quem é Fran­cisco Jesus?

É um mi­li­tante do PCP, que nos úl­timos 12 anos de­sem­pe­nhou fun­ções de pre­si­dente da Junta de Fre­guesia do Cas­telo. Sou co­nhe­cedor da re­a­li­dade do con­celho, fa­zendo parte do grande co­lec­tivo da CDU que as­sumiu a res­pon­sa­bi­li­dade de gestão au­tár­quica em 2005.


O que podes trazer de novo?

Em pri­meiro lugar julgo que a po­pu­lação re­co­nhece o tra­balho de­sen­vol­vido nestes três man­datos na Junta de Fre­guesia do Cas­telo. Em se­gundo, e mais im­por­tante, faço parte de um con­junto de pes­soas com provas dadas, com co­nhe­ci­mento dos pro­blemas e com grande ca­pa­ci­dade de tra­balho, que irá ga­rantir a con­ti­nui­dade do tra­balho da CDU e so­bre­tudo apro­fundá-lo.
Que am­bi­ente se vive hoje em torno da CDU?
Somos a força po­lí­tica me­lhor pre­pa­rada para a gestão au­tár­quica em Se­simbra, o que tem le­vado a que mi­lhares de pes­soas, que tendo ou­tras op­ções po­lí­ticas nou­tros actos elei­to­rais, aqui no con­celho e sem he­si­tação, con­fiem em nós. Os nossos ob­jec­tivos passam por re­forçar a nossa vo­tação e o nú­mero de eleitos nos di­versos ór­gãos au­tár­quicos!


Que in­ves­ti­mentos vão tran­sitar do an­te­rior man­dato?

Temos muitos in­ves­ti­mentos e obras a ini­ciar, ou­tras já no ter­reno e muitas ou­tras já com co-fi­nan­ci­a­mento ga­ran­tido. Desde logo a con­ti­nui­dade do pro­grama de pa­vi­men­ta­ções, que con­templa mais de 50 ar­ru­a­mentos, que iremos am­pliar. Ao nível do Plano de Mo­bi­li­dade Sus­ten­tável, temos um con­junto de in­ves­ti­mentos, nas três fre­gue­sias, que vão re­vo­lu­ci­onar a nossa mo­bi­li­dade pe­donal.
Está apro­vada a re­a­bi­li­tação da Ca­pela de São Se­bas­tião em Se­simbra, e da Mata da Vila Amália, que será trans­for­mada numa zona de lazer.
Ao nível da Ha­bi­tação So­cial, está apro­vada a obra de um novo edi­fício no Largo 2 de Abril, em Se­simbra, e man­te­remos a nossa aposta de fi­xação de po­pu­lação na vila, para além da re­a­bi­li­tação do es­paço pú­blico e dos edi­fí­cios de ha­bi­tação mu­ni­cipal.
Vamos ini­ciar a cons­trução do novo canil mu­ni­cipal. Já co­meçou a re­a­bi­li­tação do Cas­telo de Se­simbra. Temos ga­ran­tida a can­di­da­tura ao fi­nan­ci­a­mento para a con­clusão do sa­ne­a­mento bá­sico, na zona de Azóia e Pi­nhei­ri­nhos.
Es­tamos a falar de in­ves­ti­mentos que para o or­ça­mento mu­ni­cipal re­pre­sentam um es­forço de mais de 12 mi­lhões de euros num curto es­paço de tempo.
A par disso temos a cons­trução do novo Centro de Saúde de Se­simbra e do Tri­bunal, onde a au­tar­quia as­su­mirá o papel de «dona da obra». Es­pe­ramos também que assim seja com a re­a­bi­li­tação/​am­pli­ação da Es­cola Na­ve­gador Ro­dri­gues So­ro­menho.

Que ou­tras ideias e pro­postas tem a CDU para o fu­turo?

Con­tamos, entre ou­tros, con­se­guir cons­truir um Pa­vi­lhão Mul­tiusos na Quinta do Conde e ins­talar, nesta fre­guesia, uma bi­bli­o­teca mu­ni­cipal, que, a par de um novo au­di­tório, irá am­pliar bas­tante a oferta de equi­pa­mentos cul­tu­rais.
Iremos apostar na me­lhoria da ca­pa­ci­dade de es­ta­ci­o­na­mento da vila de Se­simbra, com um con­junto de pro­jectos já em curso. Um deles é re­tomar a ope­ração de re­con­versão do es­tádio Vila Amália, que irá per­mitir mais es­ta­ci­o­na­mento e a re­a­bi­li­tação do mesmo, e ala­vancar a pos­si­bi­li­dade de cons­trução do novo edi­fício mu­ni­cipal.  
Claro que está também no nosso ho­ri­zonte, agora que se en­contra em parte na posse do mu­ni­cípio, po­ten­ciar a re­qua­li­fi­cação do San­tuário do Cabo Es­pi­chel, como ele­mento para o de­sen­vol­vi­mento tu­rís­tico do con­celho.
O es­paço pu­blico irá me­recer igual­mente a nossa atenção, ao nível da me­lhoria de equi­pa­mentos e mo­bi­li­dade pe­donal e ci­clável, da lim­peza e ma
nu­tenção, com o apro­fun­da­mento do pro­cesso de des­cen­tra­li­zação para as fre­gue­sias ini­ciado pela CDU.

Um tra­balho re­co­nhe­cido
pela po­pu­lação


A CDU está à frente da au­tar­quia há três man­datos. O que mudou?

Há sen­si­vel­mente 12 anos apos­támos numa prá­tica de pro­xi­mi­dade, ele­vando a par­ti­ci­pação dos ci­da­dãos, olhando para os seus pro­blemas e pro­mo­vendo a sua re­so­lução. Há cerca de dois man­datos, as­su­mimos o com­pro­misso de re­vo­lu­ci­onar o con­celho em termos de infra-es­tru­turas, equi­pa­mentos e ac­ti­vi­dades, con­so­li­dado nos úl­timos quatro anos, num ciclo par­ti­cu­lar­mente di­fícil, fruto das op­ções po­lí­ticas go­ver­na­tivas de sub-fi­nan­ci­a­mento das au­tar­quias e in­ge­rência na au­to­nomia local.

O que falta fazer, da res­pon­sa­bi­li­dade do Poder Cen­tral?

Con­ti­nu­amos à es­pera da me­lhoria das aces­si­bi­li­dades, com des­taque para a tão ne­ces­sária va­ri­ante Porto de Abrigo-Car­ras­queira e a me­lhoria da EN378.

Con­ti­nu­amos a aguardar pela cons­trução da tão ne­ces­sária Es­cola Se­cun­dária da Quinta do Conde, em ma­téria de equi­pa­mentos edu­ca­tivos, onde é tão evi­dente a dis­cre­pância entre o in­ves­ti­mento mu­ni­cipal e o in­ves­ti­mento da Ad­mi­nis­tração Cen­tral na­quilo que é da sua res­pon­sa­bi­li­dade.

Con­ti­nu­amos a aguardar por so­lu­ções para os utentes da Quinta do Conde, em termos de equi­pa­mentos de saúde pri­mária, e dos res­pec­tivos meios hu­manos.

Con­ti­nu­amos a aguardar por me­lhores con­di­ções para as forças de se­gu­rança no con­celho, onde temos postos em ins­ta­la­ções ar­ren­dadas pela Câ­mara e su­por­tadas pelo or­ça­mento mu­ni­cipal.

Es­pe­ramos por um me­lhor e mais forte in­ves­ti­mento no Porto de Se­simbra, cri­ando as con­di­ções ne­ces­sá­rias para a nossa afir­mação como porto prin­cipal de valor e des­carga de pes­cado, e pelas con­di­ções la­bo­rais para o sector da pesca e para os ope­ra­dores ma­rí­timo-tu­rís­ticos e de mer­gulho, es­sen­ciais também na aposta que fa­zemos na eco­nomia do mar.

Não nos po­demos es­quecer da ne­ces­si­dade ur­gente de re­visão do Parque Na­tural da Ar­rá­bida, que já de­veria ter acon­te­cido, em par­ti­cular do Parque Ma­rinho Luiz Sal­danha.


Que áreas foram es­tra­té­gicas para de­sen­volver o con­celho?

Se­simbra é um con­celho que está, por na­tu­reza, vo­ca­ci­o­nado para o tu­rismo! A nossa visão es­tra­té­gica para o con­celho passa por po­ten­ciar esta área, mas não nos po­demos es­quecer de que o forte in­ves­ti­mento re­a­li­zado pelas au­tar­quias de Se­simbra na va­lo­ri­zação e re­a­bi­li­tação do pa­tri­mónio edi­fi­cado e na­tural, na mar­ginal de Se­simbra, nos acessos às praias em todo o con­celho, na me­lhoria da lim­peza ur­bana e na di­mensão do in­ves­ti­mento em infra-es­tru­turas bá­sicas como o sa­ne­a­mento, a par da afir­mação da nossa marca, foi fun­da­mental para o de­sen­vol­vi­mento que ti­vemos na úl­tima dé­cada.

Pa­ra­le­la­mente man­temos a nossa aposta na eco­nomia do mar, em par­ti­cular na va­lo­ri­zação do nosso pes­cado e no sector da pesca, na pro­moção de pro­dutos re­gi­o­nais e na pro­moção cul­tural di­ver­si­fi­cada. Sendo um con­celho que «vive» es­sen­ci­al­mente de ser­viços, do tu­rismo e da sua pró­pria va­lo­ri­zação in­trín­seca, é es­sen­cial que esta aposta seja re­flec­tida, quer na cri­ação de em­prego, quer na va­lo­ri­zação das pe­quenas, mé­dias e micro-em­presas.

 



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