Palco 25 de Abril

Música de punho erguido no melhor palco do mundo

Manuel Pires da Rocha e Miguel Silva

O palco 25 de Abril abriu no sá­bado com os Twist­Con­nec­tion, su­ce­dendo-se quase inin­ter­rup­ta­mente os temas de rock «puro e duro», com gui­tarra e baixo bem eléc­tricos e mar­cantes, como, por exemplo, no single lan­çado re­cen­te­mente «Who are these pe­ople». Numa das raras «pausas» do con­certo, o vo­ca­lista e ba­te­rista afirmou ser «uma honra» estar na­quele palco, na «maior e me­lhor das festas».

Com o sol a subs­ti­tuir o céu nu­blado da manhã, os Da­punks­portif deram enorme im­pulso ao pre­en­chi­mento do es­paço em frente ao palco. So­no­ri­dade forte, cer­rada, onde a gui­tarra eléc­trica e a voz são pro­ta­go­nistas, a energia con­tínua da­queles mú­sicos, que pi­saram pela pri­meira vez aquele palco, ir­ra­diou. À des­pe­dida do con­certo ouviu-se: «Obri­gado Festa do Avante!, a luta con­tinua!».

Se­guiu-se The Black Mamba, e, se já muitos ali des­fru­tavam da mú­sica, a en­chente ace­lerou. Forte voz car­re­gada de soul, me­tais, coro de vozes, baixo, ba­teria, e tudo o resto com acerto ir­re­pre­en­sível e com «groove» de sobra. Desde o rythm'n'­blues e o funk, até ao blues mais pu­rista. Pelo meio, in­cur­sões pelo re­per­tório de Marvin Gaye. Não fal­taram também os im­pres­cin­dí­veis, e ali ab­so­lu­ta­mente re­co­nhe­cidos, «It ain't you» ou «Wonder Why».

Gai­teiros de Lisboa com re­cepção ca­lo­rosa à en­trada em palco, com for­mação re­ju­ve­nes­cida, mas igual­mente fa­mi­liar. Per­cus­sões e so­pros, com par­ti­cular e ine­vi­tável des­taque para a gaita-de-foles, e vozes ab­so­lu­ta­mente re­co­nhe­cí­veis, deram corpo à mú­sica tra­di­ci­onal por­tu­guesa. «Quando o Judas teve Sa­rampo» ou «Roncos do Di­abos», single do úl­timo álbum, entre ou­tros temas, ar­ran­caram a par­ti­ci­pação do pú­blico, num con­certo muito ce­le­brado.

Com Vítor Ba­ca­lhau em palco, o blues as­sumiu o pro­ta­go­nismo. Com temas oriundos mai­o­ri­ta­ri­a­mente do seu úl­timo álbum, «Old Soul», a voz pun­gente, a ba­teria, o baixo e gui­tarra, com na­tural des­taque para os solos desta úl­tima, cor­po­ri­zaram com mes­tria aquele gé­nero mu­sical in­ti­ma­mente li­gado aos can­tares de tra­balho es­cravo da Amé­rica do Norte, com raízes afri­canas, e que o «tempo» elec­tri­ficou. As­sistiu-se ainda a um tema to­cado com Buddha Guedes, que mais tarde, na­quele dia, ac­tu­aria no Au­di­tório 1.º de Maio.

Boss AC en­trou em cena en­rou­pado na sua mú­sica e na sau­dação do pú­blico e atirou: «quem vem para fazer a festa ponha a mão no ar!». Le­van­taram-se todas as mãos, e os­ci­laram ao ba­lanço das pa­la­vras, dos corpos, dos tim­bres de Ella Nor, Supa Squad, Matay, dos mi­lhares de vozes que acom­pa­nharam o Rapper em «Fei­ti­ceira», «Que Deus?» (cha­mando ali os Ma­dre­deus) e muito mais. «Festa como esta não há!», disse Boss AC e disse bem.

Sérgio Go­dinho trouxe «Nação Va­lente» e can­ções de todos os seus tempos. «Grande Festa!», con­fessou, mesmo antes de pôr toda a gente a cantar o «Coro das Ve­lhas», «Maré Alta», «Vam­piros» (de José Afonso) ou «Com Um Bri­lho­zinho nos Olhos». Viria ainda «Li­ber­dade» («que está a fugir-nos das mãos! Temos de a agarrar!»), a canção que é todo um pro­grama de acção, a deixar no ar da Ata­laia a rei­vin­di­cação rit­mada de Paz, Pão, Ha­bi­tação, Saúde, Edu­cação!

Com Bi­zarra Lo­co­mo­tiva houve metal in­dus­trial em por­tu­guês. Os mú­sicos acer­taram a marcha da Lo­co­mo­tiva pela emoção do pú­blico, o dra­pejar das ban­deiras, o pró­prio ruído da Festa en­volta na sua marcha. Na teia so­nora es­cura ha­bil­mente ins­ta­lada, Rui Si­dónio er­gueu o punho di­reito, lu­mi­noso, e desceu o palco ao en­contro do pú­blico. Bi­zarra Lo­co­mo­tiva cantou (n)a Festa como ela deve ser – um lugar de palco in­teiro.

Os te­clados de 47­Soul can­tavam pa­lhetas de pas­tores da Pa­les­tina, de­di­lhados de Oud. Nas mãos de Tareq Abu Kwaik a dar­buka vertia gritos de pele es­ti­cada, en­quanto as vozes es­pa­lhavam em redor a bela so­no­ri­dade da língua árabe. «Pa­les­tina Livre!», gritou Tareq, já uma ban­deira da Pa­les­tina on­du­lava por sobre as ca­beças. «Shu­kran, Avante!», agra­de­ceram os mú­sicos no final, já o árabe se tinha trans­for­mado no idioma na­tural da Festa.

Os Xutos vi­eram todos. Can­taram «em casa», as can­tigas os­ci­lando entre o palco e o pú­blico. Muitas delas já ti­nham ali soado antes, mas «Mar de Ou­tono» es­tava ali pela pri­meira vez «e é assim deste ta­manho todo», disse Tim apon­tando para o mar de gente à sua frente. Zé Pedro tocou «Maria» quase a solo, num take in­teiro pro­jec­tado nos ecrãs, e os com­pa­nheiros acom­pa­nharam-no do palco, e o pú­blico acom­pa­nhou-o do ter­reiro. Em Festa, que é o que a vida é.

Fe­char em grande

Vado Mas Ki Ás abriu a tarde de do­mingo. A ba­tida do rap cri­oulo ins­talou-se então no lugar que tinha sido da ba­tida da Car­va­lhesa. Vado emo­ci­onou-se, falou de so­nhos e de con­fi­ança, mas «Com­boio» que cantou era o re­trato em an­da­mento de vidas des­pre­zadas à pro­cura do lugar a que têm di­reito. Numa ca­dência rit­mada em que a pa­lavra é ins­tru­mento de alerta.

Ca­pitão Fausto levou ao Palco 25 de Abril, mais do que mú­sica, mú­sicas – assim, no plural. E o pú­blico juntou-se à frente do palco, uns sa­be­dores de «Al­va­lade Chama Por Mim», «Morro na Praia», «Dias Con­tados», «Co­razon», ou­tros des­co­brindo o re­por­tório vasto de boas e bem can­tadas his­tó­rias en­voltas em ins­pi­rados ar­ranjos.

Orelha Negra é cir­cuitos in­te­grados, cordas, po­ten­ció­me­tros, peles, sam­plers, aço, pratos de gira-discos, te­clas de piano, tudo mo­vido a pen­sa­mento e gesto. Os com­po­si­tores e in­tér­pretes de «M.I.R.I.A.M.», le­varam ao pú­blico da Festa o ob­jecto trans­for­mado de muita ma­téria-prima mu­sical que teve no pú­blico um se­guidor atento e par­ti­ci­pa­tivo.

Ana Ba­ca­lhau cantou e dançou com o à-von­tade dos que co­nhecem os cantos à casa: «Bora lá cons­truir me­mó­rias fe­lizes!». Assim fez: cantou as suas can­ções, «Na­vegar de Fausto», juntou no palco «Hip-Hoper» e «Man­dador», tingiu «Leve Como Uma Pena» com a me­lodia da Car­va­lhesa. «Este palco é dos poucos sí­tios do mundo em que eu me deixo ir.» E o pú­blico, que já en­chia de ban­deiras ver­me­lhas a Praça (vinha aí o co­mício), foi também.

Carlão em palco da me­lhor ma­neira pos­sível. Do novo álbum, abriu com o tema ho­mó­nimo «En­tre­te­ni­mento», pleno de crí­ticas a cos­tumes con­tem­po­râ­neos. Se­guiu-se «Não dá Para Va­cilar», no de­curso do qual pediu, e teve, «pu­nhos cer­rados, Avante!». Eficaz de tal forma que, após a en­trada de Manel Cruz para di­vidir o também novo e so­berbo «Ce­rejas, Só isto», o pú­blico re­agiu ao iné­dito tema como se fosse já um con­sa­grado. Numa Festa que é de re­en­con­tros e laços hu­manos, An­tónio Zam­bujo e Carlão em «Bebe Um Copo», fir­maram um mo­mento de­li­ci­o­sa­mente in­ti­mista. De tal forma a fa­mi­li­a­ri­dade mútua que ainda houve tempo para a pre­sença das fi­lhas do mú­sico e ren­dição in­con­di­ci­onal do pú­blico.

Sharrie Wil­liams foi pre­ce­dida com in­tro­dução ins­tru­mental vir­tuosa dos mú­sicos que a acom­pa­nham. À sua che­gada ao mi­cro­fone ir­ra­diou-se ime­di­a­ta­mente: blues, gospel e soul para toda a Festa. Pi­saram-se também os ter­renos do rock e do funk, sempre com mes­tria nos ins­tru­mentos, com a ba­teria to­cada por um mú­sico que per­dera a acção na mão di­reita há apenas duas se­manas. Uma vi­agem sem pa­ra­gens que ter­minou com o en­tu­si­as­ti­ca­mente dan­çado «Blues Leave me Alone».

Jorge Palma tre­men­da­mente acla­mado. «O Fim» can­tado no centro do palco, «Lume» com Palma já ao piano, e por aí fora, e toda a gente em unís­sono. Como não bas­tasse, entra Tim, cum­pri­menta a Festa «desde ontem», e «Só» con­tinua o en­can­ta­mento. Sai Tim, segue-se «Frágil» e entra Ca­mané, para um de­li­cioso «Bairro do Amor» e «Sei dum Rio», do re­por­tório do fa­dista. Palma cum­pri­menta «as mu­lheres e ho­mens que se de­dicam de alma e co­ração, ano após ano», para que a Festa «acon­teça». Já com os três em palco, dá-se a apo­teose: «En­quanto houver Es­trada para Andar» fecha o mag­ní­fico con­certo. E a Festa. Até para o ano!





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