Cidade da Juventude

Festa da juventude e da luta

Diogo Correia

A Festa do Avante! é a festa que a ju­ven­tude tomou como sua. Não apenas du­rante os três dias, mas também nos meses que a an­te­cedem e que a su­cedem, na sua cons­trução e na sua de­sim­plan­tação – que, aliás, se ini­ciou logo com o tér­mino da Festa e que irá pros­se­guir du­rante os pró­ximos tempos.

A Ci­dade da Ju­ven­tude é, talvez, a maior ex­pressão da­quela afir­mação: largas de­zenas de jo­vens er­gueram, em poucos meses, uma ver­da­deira ci­dade onde es­ti­veram pre­sentes os pro­blemas e as as­pi­ra­ções da ju­ven­tude e onde também não fal­taram a con­fra­ter­ni­zação, a cul­tura e a luta – sendo esta, aliás, um ele­mento cen­tral de toda aquela zona, no­me­a­da­mente nos mu­rais e na ex­po­sição po­lí­tica.

Se dú­vidas hou­vesse sobre a sua lo­ca­li­zação, os di­zeres do mural da en­trada, vi­rado para o palco 25 de Abril, não dei­xavam dú­vidas. Ainda bem longe da­quela zona era pos­sível ler «Ci­dade da Ju­ven­tude» numa larga pa­rede de vá­rios me­tros. A de­co­ração foi, de resto, de­di­cada às lutas e às rei­vin­di­ca­ções da ju­ven­tude. Logo após a en­trada, havia um ex­tenso cor­redor com uma ex­po­sição po­lí­tica in­ti­tu­lada «A luta é o motor da his­tória!» e, mais abaixo, «A ju­ven­tude em luta faz his­tória…», com al­guns exem­plos de vi­tó­rias que a ju­ven­tude al­cançou nas es­colas e nos lo­cais de tra­balho com a luta or­ga­ni­zada e con­se­quente.

Numa outra pa­rede, lia-se que «É pela luta que lá vamos!», em re­fe­rência ao lema do úl­timo con­gresso da JCP, e que «lu­tamos todos os dias pela paz e pelo di­reito a ser feliz no nosso País!», com re­fe­rên­cias às lutas contra a guerra e a in­ge­rência sobre países e povos so­be­ranos. No es­paço da ex­po­sição po­lí­tica es­tava também afi­xada uma te­le­visão onde pas­savam ima­gens das lutas tra­vadas pela ju­ven­tude.

Mú­sica, arte e con­vívio

Atrás das pa­redes da ex­po­sição po­lí­tica, alunos da Es­cola Su­pe­rior de Artes e De­sign das Caldas da Rainha pin­taram, du­rante os três dias, um mural de grandes pro­por­ções e, en­cos­tado a este, si­tuava-se, com a forma de meio cír­culo, o Palco Agit. Neste palco, cujo nome advém do jornal da Ju­ven­tude Co­mu­nista Por­tu­guesa, ac­tu­aram bandas, uma tuna, re­citou-se po­esia, fi­zeram-se workshops e de­bates, bem como ac­tu­aram Disc Joc­keys, que fi­zeram, li­te­ral­mente, uma festa dentro da Festa e que en­cheram o re­cinto da Ci­dade de jo­vens que dan­çavam, can­tavam e con­fra­ter­ni­zavam.

Do outro lado do Palco Agit fi­cava a Banca de Ma­te­riais, onde era pos­sível com­prar re­cor­da­ções, car­regar te­le­mó­veis ou tirar fo­to­gra­fias com uma «mol­dura» da Festa do Avante!. Ali perto, um outro mural ape­lava à adesão à JCP, com uma forte imagem de uma ma­ni­fes­tação pin­tada em tons de ver­melho, branco e preto.

Um mural com a ci­tação de Karl Marx de que «os fi­ló­sofos têm-se li­mi­tado a in­ter­pretar o mundo, o que é im­porta é trans­formá-lo!» as­si­na­lava as co­me­mo­ra­ções do se­gundo cen­te­nário do nas­ci­mento do fi­ló­sofo alemão. No outro ex­tremo da Ci­dade, ainda no pa­tamar de baixo, si­tuava-se um mural com a ins­crição «Pa­les­tina Ven­cerá!», dando ex­pressão à so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­o­na­lista dos jo­vens co­mu­nistas por­tu­gueses, bem como da Fe­de­ração Mun­dial da Ju­ven­tude De­mo­crá­tica. Ao lado, o bar das bi­fanas afir­mava a luta pela paz e a exi­gência do de­sar­ma­mento. Ainda no mesmo bar era pos­sível ler, noutro mural, que «só te vão ao bolso se dei­xares!», exi­gindo o «fim das pro­pinas» e ape­lando à or­ga­ni­zação e à luta dos es­tu­dantes para que aquela rei­vin­di­cação se efec­tive.

Re­trato da ju­ven­tude

Su­bindo as es­cadas para a parte su­pe­rior do ter­reno in­cli­nado da Ci­dade da Ju­ven­tude en­con­trava-se, do lado es­querdo, um mural de­di­cado aos jo­vens tra­ba­lha­dores sob o mote «Va­lo­rizar os tra­ba­lha­dores! Tra­balho com di­reitos!» e com re­fe­rência, também, ao En­contro Na­ci­onal da Ju­ven­tude Tra­ba­lha­dora, sob o lema «Pelo tra­balho es­tável e com di­reitos: mais or­ga­ni­zação, mais luta!», mar­cado para 19 de Ja­neiro de 2019, com o ob­jec­tivo de dis­cutir a si­tu­ação da ju­ven­tude tra­ba­lha­dora, a luta a travar contra a pre­ca­ri­e­dade e pela va­lo­ri­zação do tra­balho, bem como o papel dos co­mu­nistas nos lo­cais de tra­balho, entre ou­tros as­pectos.

No fundo, a Ci­dade da Ju­ven­tude es­pe­lhou a re­a­li­dade vi­vida pelos jo­vens no nosso País, ex­pressa nas suas di­versas ver­tentes. Sejam es­tu­dantes do en­sino se­cun­dário, pro­fis­si­onal ou su­pe­rior ou sejam jo­vens tra­ba­lha­dores, todos viram os seus pro­blemas e as­pi­ra­ções ali evi­den­ci­ados e re­pre­sen­tados, todos viram também ali as pro­postas que a JCP e o PCP têm para me­lhorar as suas con­di­ções de vida, de tra­balho e de es­tudo, para se eman­ci­parem e serem fe­lizes no nosso País.

Uma Ci­dade da Ju­ven­tude onde a cul­tura es­teve pre­sente, em di­versas ver­tentes, e onde o es­pí­rito de ami­zade, con­fra­ter­ni­zação e con­vívio, aliado à ale­gria ca­rac­te­rís­tica da ju­ven­tude, acres­cen­taram ainda mais cor e vida àquele es­paço.

Mos­trar o que de bom fazem
os jo­vens mú­sicos

Na parte su­pe­rior do ter­reno da Ci­dade da Ju­ven­tude en­con­trava-se o Palco Novos Va­lores, com as bandas e ar­tistas que ven­ceram as eli­mi­na­tó­rias do maior con­curso de bandas a nível na­ci­onal – que contou com a par­ti­ci­pação de de­zenas de bandas de Norte a Sul do País na edição deste ano e que, na sua his­tória, foi a rampa de lan­ça­mento de ar­tistas de re­nome.

Na sexta-feira o grupo de rap cri­oulo Vado Más Ki Ás tocou os temas «Obri­gado Povo», «Vivi na Paz di Jah», entre ou­tros. No final, houve tempo para al­guns fãs ti­rarem re­tratos com o jovem rapper cabo-ver­diano.

Na noite de sá­bado foi Keso, rapper na­tural da ci­dade do Porto, a en­cher o rel­vado em frente ao Palco e a fazer saltar a mul­tidão que lá es­tava a ouvir os seus temas. Se­guiu-se-lhe Scúru Fit­chádu, uma mis­tura de punk com fu­naná e cri­oulo, cujas ba­tidas fortes fi­zeram le­vantar pés e po­eira na Ci­dade da Ju­ven­tude.

Para en­cerrar o Palco, no do­mingo, en­traram em cena os Fugly, com os sons fre­né­ticos e as gui­tar­radas ca­rac­te­rís­ticas da banda. To­caram os temas do novo álbum Mil­le­nial Shit, lan­çado re­cen­te­mente.

As lonas do palco, bem como os mu­rais à sua volta, rei­vin­di­cavam mais di­reitos para a cul­tura, no­me­a­da­mente com as rei­vin­di­ca­ções a exi­girem «cul­tura para todos!» e também «1% do Or­ça­mento do Es­tado para a Cul­tura!» e apon­tando o ca­minho da luta para a sua efec­ti­vação com a ins­crição «É pela luta que lá vamos!».

O Palco Novos Va­lores, bem como o con­curso de bandas or­ga­ni­zado pela JCP nos meses que an­te­cedem a Festa do Avante!, as­sumiu-se, uma vez mais, como um ponto de re­fe­rência para de­mons­trar o que de bom se faz no nosso País.


Re­flectir e pro­jectar novos ca­mi­nhos

O Palco AGIT foi ainda o es­paço es­co­lhido, à se­me­lhança de ou­tros anos, para os de­bates sobre a si­tu­ação da ju­ven­tude em Por­tugal, e os temas deste ano não po­de­riam ter sido mais opor­tunos. No sá­bado, sob o tema «Di­vidir para ex­plorar: a mais velha arma do ca­pital!», os jo­vens que ali es­tavam sen­tados na vasta es­pla­nada re­flec­tiram co­lec­ti­va­mente sobre a ofen­siva ide­o­ló­gica que o grande ca­pital faz avançar sobre a ju­ven­tude e o povo, com o ob­jec­tivo de «di­vidir para reinar» ou, me­lhor di­zendo, para ex­plorar mais – uma velha tác­tica que vem, aliás, dos tempos de Júlio César, como foi re­fe­rido por um dos in­ter­ve­ni­entes.

No con­creto foram dados al­guns exem­plos, muitos deles vei­cu­lados pela co­mu­ni­cação so­cial do­mi­nante, como por exemplo a opo­sição entre tra­ba­lha­dores do pú­blico e do pri­vado, entre es­tu­dantes do en­sino se­cun­dário e do pro­fis­si­onal, entre «os povos do Norte que tra­ba­lham e os do Sul que não tra­ba­lham», entre ou­tros. No fundo, ideias que o ca­pital pro­cura in­cutir na classe ex­plo­rada, di­vi­dindo-a, e pro­cu­rando im­pedir a sua uni­dade e luta, des­vi­ando-a da­quilo que é es­sen­cial (a luta or­ga­ni­zada contra a ex­plo­ração) e en­ca­mi­nhando-a para as­pectos não cen­trais da luta de classes.

No do­mingo o de­bate também dizia res­peito à ju­ven­tude, à sua eman­ci­pação e aos seus di­reitos. In­ti­tu­lado «Onde moram os di­reitos? A luta da ju­ven­tude pela eman­ci­pação!», este de­bate contou com uma par­ti­ci­pação bas­tante sig­ni­fi­ca­tiva, não só em nú­mero de pre­senças mas também de in­ter­ven­ções.

A es­pe­cu­lação imo­bi­liária e os ele­vados preços do ar­ren­da­mento são um en­trave à eman­ci­pação da ju­ven­tude, como ficou evi­dente nas di­versas in­ter­ven­ções, e afectam ou­tros di­reitos como o di­reito à mo­bi­li­dade, à cul­tura e à edu­cação, tendo sido dados di­versos exem­plos de­mons­tra­tivos desta si­tu­ação por vá­rios in­ter­ve­ni­entes no de­bate.

Evi­dente ficou também a noção de que quem ganha com este ne­gócio é o grande ca­pital e que a ju­ven­tude e o povo perdem sempre, seja de forma mais ou menos evi­dente, de­vido ao con­di­ci­o­na­mento do exer­cício de de­ter­mi­nados di­reitos e ao adi­a­mento de planos de vida sempre para mais tarde.



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