Fenprof denuncia ilegalidades de colégio do Louriçal

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) denunciou esta segunda-feira, 23, o lay off aplicado a 18 professores no Instituto D. João V (IDJV), no Louriçal, concelho de Pombal, entendendo que a medida é ilegal.

Em causa está uma redução para quase metade das horas lectivas, o que se reflecte numa redução substancial do salário dos docentes.

«É o colégio sede do grupo GPS bem conhecido neste País pelos milhões de euros com que se foi abotoando ao longo de muitos anos de dinheiro público. Ainda há pouco tempo houve uma investigação em que se descobriu que nesta família se guardam barras de ouro debaixo das banheiras. Problemas de dinheiro parece que não existem a não ser quando se trata de pagar a quem trabalha e a quem se deve», afirmou, em conferência de imprensa, o Secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que esteve naquele dia à porta do IDJV.

O corte nos salários decidido pelo proprietário anda na casa dos 800/900 euros por docente, segundo o dirigente sindical, que considerou que a intenção será, «provavelmente, não perder dinheiro, não ter de pagar indemnizações e continuar a fazer o que sempre fez, que é viver à custa dos outros, neste caso dos professores».

Adiantou ainda que a estrutura a que dirige diligenciará junto da ACT e da Segurança Social no sentido de fazer sentir a «necessidade de fiscalização deste processo», uma vez que, sublinhou, «existem ilegalidades e irregularidades neste processo que não podem manter-se».




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