Protesto anteontem na RTP

Os tra­ba­lha­dores da RTP a quem foi ne­gada a re­gu­la­ri­zação do res­pec­tivo vín­culo la­boral, con­cen­traram-se an­te­ontem de manhã frente ao Con­selho de Mi­nis­tros, em Lisboa, para exigir a ime­diata re­so­lução da sua si­tu­ação. À tarde, os tra­ba­lha­dores pro­tes­taram frente a sede da UGT, que na reu­nião da Co­missão de Ava­li­ação Bi­par­tida (CAB) votou ao lado dos mi­nis­té­rios do Tra­balho e das Fi­nanças in­vi­a­bi­li­zando a in­te­gração nos qua­dros da em­presa de 47 falsos pres­ta­dores de ser­viços.

A favor dos tra­ba­lha­dores, na CAB, vo­taram o mi­nis­tério que tu­tela a RTP, o da Cul­tura, e a CGTP-IN, cujo se­cre­tário-geral, Ar­ménio Carlos, se juntou à acção rei­vin­di­ca­tiva da manhã de ontem.

Nelson Silva, da sub­co­missão de tra­ba­lha­dores da RTP, ou­vido pela Lusa, in­formou que a mai­oria dos cerca de 130 tra­ba­lha­dores já in­te­grados na RTP no âm­bito do Pro­grama de Re­gu­la­ri­zação Ex­tra­or­di­nário dos Vín­culos Pre­cá­rios na Ad­mi­nis­tração Pú­blica (PREVPAP) per­tence à área da in­for­mação. Cerca de 51 ou­tros aguardam ho­mo­lo­gação do Mi­nis­tério das Fi­nanças, ao que se juntam os 47 a quem foi ne­gada a es­ta­bi­li­zação da sua re­lação la­boral.

Aos mem­bros da CAB reu­nidos no Con­selho de Mi­nis­tros, os tra­ba­lha­dores en­tre­garam um abaixo-as­si­nado subs­crito por co­legas da RTP a de­fen­derem que estes têm os mesmos di­reitos, já que de­sem­pe­nham iguais fun­ções de ca­rácter per­ma­nente. O que, aliás, foi re­co­nhe­cido ofi­ci­al­mente.

A mesma opi­nião tem Ar­ménio Carlos, que ou­vido também pela agência de no­tí­cias por­tu­guesa frisou que estes «são tra­ba­lha­dores que cor­res­pondem a ne­ces­si­dades per­ma­nentes da RTP, su­jeitos a or­dens hi­e­rár­quicas. Por­tanto têm que ter um vín­culo efec­tivo com a RTP».






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