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Desemprego nos EUA

Na semana que terminou no dia 22 de Setembro, os pedidos de primeiro subsídio de desemprego nos Estados Unidos atingiram os 450 mil, um aumento de 58 mil, informou o Departamento do Trabalho norte-americano.

Na lista das empresas que mais despediram encontram-se as companhias aéreas. Empresas como a United Airlines, American Airlines, Boing, Eastman Kodak ou a Vision Corp anunciaram planos para despedir mais de cem mil trabalhadores.

O movimento de quatro semanas de novos pedidos de subsídios considerado menos instável por medida de desemprego, subiu para os 422 mil pedidos, contra os 410 250 registados na semana anterior. Por seu lado, o número de pessoas que solicitaram o subsídio de desemprego pela segunda semana consecutiva, ou mais, subiu de 3,23 milhões para 3,3 milhões, um sinal de dificuldade em se obter trabalho.

Entretanto, o Departamento do comércio norte-americano informou que as encomendas de bens duradouros - itens como carros e computadores - caiu 0,3 por cento em Agosto, para 180,8 mil milhões de dólares, após uma queda de 1,1 por cento em Junho.

A expectativa é que todos os índices piorem conforme comecem a absorver os efeitos dos atentados. Muitos economistas acreditam que, sob o efeito da tragédia, o abrandamento económico norte-americano irá ser transformado em recessão - tecnicamente definida como dois trimestres de contracção do Produto Interno Bruto.

«Avante!» Nº 1453 - 4.Outubro.2001