Organizações regionais

Onde há Portugal há Partido

Ana Alves Miguel

Vindas de todo o ter­ri­tório na­ci­onal e dis­postas pelo vas­tís­simo e apra­zível campo aberto, para co­nhecer todas as re­giões pre­sentes na 45.ª Festa foi ne­ces­sário per­corrê-la de uma ponta à outra e desta àquela. Nada que ame­dron­tasse quem nela par­ti­cipou, que tinha todo o edi­fi­cado ma­peado e em lo­ca­li­za­ções dis­tintas, por com­pa­nhia os de­mais vi­si­tantes e por ho­ri­zonte o Tejo, o ca­sario e on­du­lando alta a bela ban­deira co­mu­nista.

Tra­zendo na ba­gagem uma va­ri­e­dade in­con­tável de pro­dutos e tra­di­ções, cada uma das re­giões sur­pre­ende os vi­si­tantes mo­ti­vando a provar ou a bisar muitos dos pro­dutos, fa­ci­li­tando o pa­ga­mento por mbway e mul­ti­banco e a guarda da ba­gagem.

A pre­sença das re­giões é certa e vem de mão cheia – se vem! – tal é a di­ver­si­fi­cação de gostos, por isso, re­gistá-las aqui serve para par­ti­lhar com os lei­tores de banca e de net aquilo que de 3 a 5 de Se­tembro voltou a con­firmar-se: onde há País há Par­tido.

E há Festa do Avante!. Ex­pan­dida além do Par­tido que a ergue, a Festa produz efeito em todos os vi­si­tantes: há quem a apro­veite para se ins­crever como mi­li­tante, quem a leve até à luta na em­presa ou na terra e até ao voto, quem pela vez pri­meira com res­peito seja tra­tado por tu e por ca­ma­rada e, de­pois com na­tu­ra­li­dade, mul­ti­plique essa sau­dação, quem ace­dendo às tec­no­lo­gias a pro­mova mundo além e, quem de qua­drantes po­lí­ticos e so­ciais di­versos – al­guns até ad­versos – acei­tando o con­vite de fa­mi­li­ares ou amigos, elogie o am­bi­ente en­con­trado. Aliás, nos dias vi­brantes da sua re­a­li­zação com tanto a su­ceder em si­mul­tâneo, são mi­lhares os cons­tru­tores que a tem­pe­rando com tra­balho e de­di­cação trocam o de­bate, o con­certo, o des­porto, o filme, o des­canso, a ex­po­sição, pelo cum­pri­mento dos turnos nos quais de­sem­pe­nham ta­refas nem sempre co­muns no seu dia-a-dia.

E na Festa car­re­gada de fu­turo nas re­giões não se perde tempo para pro­mover a re­flexão crí­tica, seja através dos mu­rais, das ex­po­si­ções, das ce­le­bra­ções, das pu­bli­ca­ções e dos de­bates. Porque quem se in­teira das coisas está me­lhor in­for­mado sobre a co­ragem dos co­mu­nistas e seus ali­ados na CDU ao ele­varem a po­lí­tica local exi­gindo obra feita seja a aber­tura de um ca­minho ou mais uma ponte ou per­ma­ne­cendo firmes junto aos vi­zi­nhos que lutam contra o des­pe­di­mento. Mesmo que nem só de pão viva o homem, na Festa não se poupam es­forços para trazer os me­lhores pro­dutos da terra e do mar. Re­pondo ener­gias aos vi­si­tantes, dando a co­nhecer a pro­dução de cada re­gião, os cheiros da rica e va­riada gas­tro­nomia vo­la­ti­li­zados no ar a fa­zerem crescer água na boca, provam que se formos bem go­ver­nados temos so­be­rania ali­mentar ga­ran­tida.

Na Festa de mão cheia trans­formam-se os ali­mentos para quem gosta de tudo ou faz algum re­gime ali­mentar, na mo­da­li­dade de pegue e leve, e que são sa­bo­re­ados à sombra das ár­vores ou dos toldos dos res­tau­rantes, tascos e ta­bernas ou de frente para o Rio.

Ao as­sumir a de­fesa e o con­sumo do me­lhor que é feito nas ilhas e no con­ti­nente mos­trou-se a com­pe­tência e o tra­balho na trans­for­mação da ma­téria bruta em um pro­duto que, pode per­durar pelas ge­ra­ções se­guintes, acom­pa­nhando a evo­lução de cada tempo.

A va­ri­e­dade in­con­tável de bens postos à dis­po­sição de todos cresce a cada edição, des­per­tando os sen­tidos e re­a­vi­vando me­mó­rias pro­vocam até emoção a quem saiu da sua terra em busca de uma vida me­lhor ou co­nhece a his­tória dos seus an­te­pas­sados.

Ini­ci­emos, então, o per­curso pelo nosso País, onde o fes­tejo dos 100 anos do Par­tido, as elei­ções au­tár­quicas do pró­ximo dia 26 de Se­tembro com o voto na CDU, a de­fesa do tra­balho e da es­cola contra a epi­demia ti­veram es­pe­cial des­taque, em cada stand.

No Al­garve um mural alu­sivo ao Cen­te­nário feito pelo ar­tista Ma­nuel Braz a partir de um por­menor dos De­se­nhos da Prisão, de Álvaro Cu­nhal, man­tinha a me­mória da re­sis­tência ao fas­cismo. As lutas que a epi­demia não con­finou, as elei­ções au­tár­quicas, as so­lu­ções para o Al­garve sem de­pen­dência do tu­rismo e a cons­trução de novo hos­pital es­tavam ex­postas. Ces­taria e cha­péus de palha na banca, e ma­risco, do­çaria e sumo de figo da índia no res­tau­rante. Este es­paço aco­lheu o de­bate So­li­da­ri­e­dade com o povo ucra­niano.

Em Lisboa na feira da ladra, no al­far­ra­bista, no co­lec­ci­o­nador, no sai-sempre e nas lojas, ob­jectos de uso quo­ti­diano ou alu­sivos à Re­vo­lução e ao Par­tido. Uma es­cul­tura de grande di­mensão com os sím­bolos co­mu­nistas e uma mol­dura com a ins­crição Eu voto CDU Au­tar­quias 2021 foram ce­nário para fo­to­gra­fias de grupos ou sel­fies. Mu­rais apon­tando à con­fi­ança na CDU, a apre­sen­tação de seis pro­postas do PCP para a saúde como a quebra da pa­tente pres­critas numa re­ceita e, a pas­sagem con­tínua de um do­cu­men­tário com a ac­ti­vi­dade do PCP num LCD ou um có­digo QR «Luta, toma Par­tido, adere ao PCP». Chur­ras­queira, tascas, ham­bur­garia, frutas e pas­te­laria ser­viam uma va­ri­e­dade ímpar de pro­dutos.

Muito con­cor­rido, o es­paço O Fado é do povo apre­sen­tava seis fa­distas e três mú­sicos, a cada noite. Sem ar­redar pé, o pú­blico pedia «bis», acom­pa­nhando al­guns fados com voz e palmas rit­madas. Com a Marcha do Jornal Avante!– letra e mú­sica de Fer­nando Fa­rinha –, o fecho cons­ti­tuía um dos mo­mentos altos, a par da en­trega pela Or­ga­ni­zação de uma placa com gra­fismo da Festa a cada ar­tista. Neste es­paço de­ba­teram-se o risco de um ae­ro­porto dentro de Lisboa e exigiu-se um novo ae­ro­porto no Campo de Tiro de Al­co­chete, a CDU na Área Me­tro­po­li­tana de Lisboa, e a sessão in­ter­na­ci­o­na­lista de so­li­da­ri­e­dade com o povo cu­bano pondo fim ao blo­queio dos EUA.

Foi apre­sen­tado o 29.º Ca­derno Ver­melho, pelo Sector In­te­lec­tual da ORL, de­di­cado aos 100 anos do Par­tido e à COVID-19.

Viseu rendeu justa ho­me­nagem aos que lu­taram pela Li­ber­dade e ao Cen­te­nário do Par­tido, nos mu­rais. A posta de vi­tela arou­quesa, de novo, con­fec­ci­o­nada pel’ O Ma­lha­di­nhas, os vi­nhos pre­mi­ados, pe­tiscos e a do­çaria, na ta­berna e no res­tau­rante.

Em Vila Real, igual­mente justa a ho­me­nagem pres­tada a Bento Gon­çalves (1902-1942) – Se­cre­tário-geral do Par­tido entre 1929 e 1942, al­tura em que foi as­sas­si­nado pela PIDE no Tar­rafal, re­le­vando a sua luta he­róica, numa ex­po­sição e num de­bate.

No Porto re­levo para as pro­postas do Par­tido di­ri­gidas aos pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios de ac­ti­vi­dades tra­di­ci­o­nais (mo­bi­liário, ou­ri­ve­saria, têx­teis), a ur­gência da na­ci­o­na­li­zação da Efacec, da Pe­trogal (cuja renda re­pre­senta 129 mi­lhões de euros de ren­di­mento para as fa­mí­lias do dis­trito), o Porto de Lei­xões e a Uni­ver­si­dade. Nas bancas, es­tam­pavam-se nas t-shirts ideias que fazem re­flectir, como Paz Sim! Nato Não! ou a minha pri­meira Festa Avante, ou­ri­ve­saria em fi­li­grana, couros e cal­çado para todas as es­ta­ções. Em de­bate, a Pe­trogal – as men­tiras e ilu­sões. Res­pon­sá­veis e cúm­plices de um crime eco­nó­mico.

Em Bra­gança os 100 anos do Par­tido deram o mote à ex­po­sição sobre a re­sis­tência e a luta no Nor­deste Trans­mon­tano porque en­quanto ou­tros es­quecem, pro­curam so­lu­ções mi­la­grosas e de­fendem a pri­va­ti­zação, o PCP propõe, rei­vin­dica e de­fende o de­sen­vol­vi­mento do dis­trito desde o Com­plexo Agro-In­dus­trial do Ca­chão, à es­trada e à fer­rovia. Na banca, sa­li­en­tava-se o azeite, os vi­nhos e o mel, entre outra pro­dução.

San­tarém com o Cen­te­nário do Par­tido ex­posto em pai­néis e a rei­vin­di­cação da re­po­sição das fre­gue­sias a ocupar a pin­tura mural. Na so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­o­na­lista de­bateu-se Sara Oci­dental, livre e so­be­rano!

Se­túbal no­ta­bi­lizou o ex­certo «Um Par­tido como o nosso capaz de todos os sa­cri­fí­cios para li­bertar o homem. Luta ne­ces­sa­ri­a­mente para li­bertar o ar­tista», da obra O Par­tido com Pa­redes de Vidro, de Álvaro Cu­nhal, pin­tando-o em mural. Ima­gens his­tó­ricas do­cu­men­tavam as lutas desde a dé­cada de 1930 como a fo­to­grafia da ban­deira co­mu­nista içada na grande cha­miné da CP-Bar­reiro, do con­junto de oito ban­deiras co­mu­nistas ou ver­me­lhas er­guidas em 28 de Fe­ve­reiro de 1935. Uma es­cul­tura de grande di­mensão re­a­li­zada em me­ta­lurgia com os sím­bolos co­mu­nistas, bem como, as exi­gên­cias das po­pu­la­ções, em mu­rais. Em de­bate, a pro­dução e o de­sen­vol­vi­mento da Pe­nín­sula, e uma con­versa com can­di­datos lo­cais da CDU, e a So­li­da­ri­e­dade com o povo co­lom­biano.

Em Cas­telo Branco e Guarda uma ex­po­sição das lutas no­ti­ci­adas no Avante! desde a dé­cada de 1940, ao longo de uma linha tem­poral e por sector de ac­ti­vi­dade, e justas ho­me­na­gens aos mi­li­tantes co­mu­nistas Fran­cisco do Nas­ci­mento Gomes, as­sas­si­nado pela PIDE no Tar­rafal, e Ma­nuel Gui­lherme de Al­meida, um dos fun­da­dores do Par­tido.

Dos Açores chegou ar­te­sa­nato em es­cama de peixe e cro­chet, chá, con­servas, vi­nhos de mesa e li­cores – em gar­rafa ou cá­lice –, queijos e do­çaria.

Braga teve por tema cen­tral a luta e o pro­gresso, apre­sen­tando as lutas nos têx­teis. Re­a­li­zados dois de­bates: Victor de Sá – uma vida de acção, cí­vica, po­lí­tica e cul­tural, e a par­ti­ci­pação das mu­lheres no Poder Local: a si­tu­ação no dis­trito. Peças de co­lo­rido ar­te­sa­nato feitas por oleiros con­cei­tu­ados, na banca, e vi­nhos, do­çaria con­ven­tual e gas­tro­nomia re­gi­onal, no tasco e no res­tau­rante.

Em Coimbra des­taque para as lutas e mo­vi­mentos dos pe­quenos e mé­dios agri­cul­tores desde 1909, li­gando-os quer à ac­tu­a­li­dade das pro­postas co­mu­nistas como a de­fesa da agri­cul­tura fa­mi­liar e o es­ti­mulo à pro­dução de bens ali­men­tares, quer à co­me­mo­ração do Cen­te­nário do Par­tido lem­brando que a questão agrária faz parte do seu pro­grama fun­dador. Da re­gião vi­eram a gas­tro­nomia e pro­dutos para o res­tau­rante e a banca. E em de­bate in­ter­na­ci­o­na­lista es­teve a So­li­da­ri­e­dade com a Ve­ne­zuela Bo­li­va­riana!

Aveiro uniu a foice, o mar­telo e a es­trela às ac­ti­vi­dades in­dus­triais da terra e do mar, num mural. Ex­posta em grande vi­trine re­fri­ge­rada a do­çaria para comer na es­pla­nada ou acon­di­ci­o­nada para levar, assim como os vi­nhos e o ha­bi­tual leitão no prato ou na sandes.

No Alen­tejo uma ta­berna com rádio, vinho da talha, bancos, mesa e balcão atraía os vi­si­tantes e de tão ape­la­tiva a muitos ape­teceu pegar na re­feição ou no pe­tisco e usá-la. Em de­bate a obra feita e a pro­jec­tada para o fu­turo, os 100 anos de luta com o povo e os tra­ba­lha­dores e, Pa­les­tina livre e in­de­pen­dente, na so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­o­na­lista.

Em Viana do Cas­telo o mural da au­toria do pintor Ci­priano Oqui­niame e os co­ra­ções de fios en­tran­çados a lem­brar a fi­li­grana de­co­ravam o stand. Bor­dados e brin­quedos de ma­deira, na banca, e pe­tiscos e vi­nhos na adega vol­taram a mo­bi­lizar um grupo de amigos ga­legos a par­ti­cipar nos turnos.

A Ma­deira prendeu a atenção a quem pas­sava com a se­guinte trans­crição no so­taque ilhéu: «Deia 26 de Se­tembre cu­a­minha de casa e pranta-lhe o vóte na CDU! Deita sen­tide! (…) Va­milhá!”

Ainda, ho­me­na­geou o «Mestre Anjos Tei­xeira, uma obra mi­li­tante», cujas es­cul­turas de rua ce­le­bram o tra­balho.

Em Leiria os mu­rais in­ti­tu­lados «Um povo sem me­mória é um povo sem fu­turo!», sobre a For­ta­leza de Pe­niche, o jornal Avante!, e o fu­turo de con­fi­ança (que pode ser con­se­guido com o voto na CDU já no pró­ximo dia 26), a luta dos tra­ba­lha­dores – pas­sado, pre­sente e fu­turo. No res­tau­rante, a sar­dinha as­sada, de entre mais pi­téus, vi­nhos e ginja, na tasca e, o pão com chou­riço, na pa­daria.



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Ana Ferreira Ana Isabel Martins Fernando Monteiro Inês Seixas Jaime Carita José Baguinho João Lopes Jorge Cabral Jorge Caria José Carlos Pratas José Coelho José Frade Luís Duarte Clara Manuel Pinto Jorge Mário Saldanha Miguel Mestre Nuno Lopes Nuno Trindade Nuno Sousa Paulo Oliveira Paulo Silva...