«Tiro de pólvora seca»

As listas de co­lo­cação para mé­dicos es­pe­ci­a­listas con­firmou «uma ocu­pação das vagas em vá­rias es­pe­ci­a­li­dades muito in­fe­rior ao nú­mero posto a con­curso e mais ainda em re­lação às reais ne­ces­si­dades do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde», isto apesar de o Go­verno ter anun­ciado a me­dida «como a res­posta à si­tu­ação na ge­ne­ra­li­dade dos hos­pi­tais», nota o PCP.

Em co­mu­ni­cado di­vul­gado a se­mana pas­sada, o Par­tido qua­li­fica como um «tiro de pól­vora seca» o con­curso, es­cla­re­cendo, ainda, «que não era mais do que o já pro­gra­mado».

De facto, ao não tomar as me­didas ne­ces­sá­rias – ao nível das re­mu­ne­ra­ções, da pro­gressão na car­reira e das con­di­ções de tra­balho em geral, o Go­verno não po­deria es­perar um re­sul­tado di­fe­rente», re­a­firma-se também no texto, antes de se lem­brar que, sem a apro­vação das pro­postas do PCP, «não se con­se­guirá tornar o SNS mais atrac­tivo para os pro­fis­si­o­nais.»

«Ao mesmo tempo que se re­cusa a criar me­lhores con­di­ções, de­sig­na­da­mente re­mu­ne­ra­tó­rias para mé­dicos e ou­tros pro­fis­si­o­nais de saúde, (...) o Go­verno faz avançar a apli­cação de pré­mios de gestão para os pró­ximos ad­mi­nis­tra­dores hos­pi­ta­lares», de­nun­ciam igual­mente os co­mu­nistas, para quem tal «con­trasta não só com a au­sência de me­didas se­me­lhantes para os mé­dicos e a ge­ne­ra­li­dade dos pro­fis­si­o­nais de saúde, como também com a falta de re­cursos dos hos­pi­tais e a gri­tante falta de au­to­nomia da sua gestão.»

«Não se irão obter me­lhores re­sul­tados se os hos­pi­tais pú­blicos con­ti­nu­arem sub­fi­nan­ci­ados, sem re­cursos hu­manos ou ins­tru­mentos para os atrair e fixar», in­siste o Par­tido, que acusa o Go­verno de estar «a con­denar o SNS, be­ne­fi­ci­ando «os grupos eco­nó­micos que fazem da do­ença um ne­gócio.»

 



Mais artigos de: PCP

Ano lectivo não pode começar arrastando velhos problemas

«Para o pró­ximo ano lec­tivo é ne­ces­sário que o Go­verno as­suma as suas res­pon­sa­bi­li­dades fi­nan­ceiras, em vez de as trans­ferir para fundos eu­ro­peus e para os mu­ni­cí­pios, in­vista nos pro­fis­si­o­nais das es­colas, va­lo­ri­zando-os so­cial e ma­te­ri­al­mente, aceite dis­cutir um re­gime de gestão em vez de afastar as co­mu­ni­dades edu­ca­tivas dos ní­veis de de­cisão es­tra­té­gica», alertou Je­ró­nimo de Sousa na sexta-feira, dia 8.

Reformados continuam a perder poder de compra

Os au­mentos ve­ri­fi­cados nas pen­sões em Julho «não res­pondem à es­ca­lada de preços da ali­men­tação, elec­tri­ci­dade, gás e ou­tros bens e ser­viços es­sen­ciais à sa­tis­fação das ne­ces­si­dade bá­sicas», alerta o PCP, que res­pon­sa­bi­liza o Go­verno do PS pela si­tu­ação.

As freguesias são do povo não são o «fim da linha»

Repor fre­gue­sias ex­tintas re­cu­pe­rando-as como pri­meiro pa­tamar de par­ti­ci­pação po­pular no exer­cício do poder local de­mo­crá­tico foi um dos temas abor­dado na reu­nião do PCP com a As­so­ci­ação Na­ci­onal de Fre­gue­sias.

Acreditar no projecto comunista para transformar o mundo

A verdade é que o contacto com um militante do PCP auxilia o processo de formação de consciência. Por vezes, é isto que comprova que não se está só na ambição de viver num mundo melhor, noutras, é a percepção de uma alternativa ao injusto estado actual da vida da maioria das pessoas. Esta é a...

Faro, Montemor e Estremoz reuniram Assembleias

A XII Assembleia da Organização Concelhia de Faro do PCP decorreu no sábado, 2, na Coopfa, e elegeu, por unanimidade, a nova Comissão Concelhia, composta por nove homens e dez mulheres. Na reunião magna, os comunistas farenses, também procederam ao balanço da actividade, discutiram o o actual...

Fogos e apagamentos

Com o Verão, chegaram os dias de temperaturas elevadas. Os riscos de incêndio e os casos em que estes já se materializaram – com o fogo a assolar a nossa floresta – têm ganho proeminência no espaço mediático. Cinco anos depois da experiência traumática de 2017, o tratamento mediático destes dias espelham o sentimento de...

Pelo aumento real das reformas e pensões, luta justa a prosseguir

Num en­contro com re­for­mados, an­te­ontem à tarde, Je­ró­nimo de Sousa re­a­firmou que só o au­mento real de re­formas e pen­sões po­derá travar a perda de poder de compra e me­lhorar as con­di­ções de vida desta im­por­tante ca­mada so­cial.

Jerónimo de Sousa na «Capital do Móvel»

«É disto que precisamos, pôr Portugal a produzir e a produzir mais», disse Jerónimo de Sousa, dia 10, domingo, depois de visitar a 57.ª edição da «Capital do Móvel – feira de mobiliário e decoração», em Lisboa. Para o Secretário-geral do PCP – que foi acompanhado por Agostinho Lopes, da...