Os úl­timos de­sen­vol­vi­mentos da si­tu­ação na­ci­onal e da União Eu­ro­peia co­locam em evi­dência a na­tu­reza do Go­verno PSD/​CDS-PP e da acção do Pre­si­dente da Re­pú­blica.

O Co­mité Cen­tral do PCP, reu­nido a 28 de Junho de 2015, abordou as­pectos da si­tu­ação po­lí­tica, eco­nó­mica e so­cial; des­tacou a im­por­tância da Marcha Na­ci­onal «A Força do Povo»; de­bateu e fixou as prin­ci­pais di­rec­ções de tra­balho com vista às elei­ções le­gis­la­tivas, para a luta dos tra­ba­lha­dores e do povo e para o re­forço do Par­tido.

Na as­sem­bleia que re­a­li­zaram re­cen­te­mente, os co­mu­nistas do con­celho de Ovar apro­varam as li­nhas de acção para os pró­ximos anos e ele­geram uma nova di­recção.

Mi­lhares de tra­ba­lha­dores e di­ri­gentes sin­di­cais da Ad­mi­nis­tração Pú­blica mo­bi­li­zaram-se, dia 19, contra a de­gra­dação dos sa­lá­rios, o roubo de di­reitos e a des­truição de ser­viços pú­blicos, afir­mando a ne­ces­si­dade de rup­tura com a po­lí­tica de di­reita.

Pese em­bora as di­fi­cul­dades e re­sis­tên­cias en­con­tradas, o CESP/​CGTP-IN deu a co­nhecer, numa folha sin­dical, vá­rios ga­nhos ob­tidos nas ne­go­ci­a­ções com pa­tro­nato em di­versos sec­tores, so­bre­tudo em ma­téria sa­la­rial.

Na Pan­rico, no Metro de Lisboa e na Camac, os tra­ba­lha­dores mos­tram grande de­ter­mi­nação contra a pre­po­tência do pa­tro­nato na de­fesa dos postos de tra­balho, da con­tra­tação co­lec­tiva, dos di­reitos e dos sa­lá­rios.

A mai­oria PSD/​CDS-PP e o PS con­ver­giram na re­jeição de dois pro­jectos de lei do PCP com so­lu­ções con­cretas para cor­rigir esse fla­gelo que atinge hoje mais de um mi­lhão e 200 mil tra­ba­lha­dores e que dá pelo nome de pre­ca­ri­e­dade la­boral.

Es­tava agen­dada para ontem, 1, já de­pois do fecho da nossa edição, a dis­cussão da pro­posta de lei que al­tera a Lei-Quadro do Sis­tema de In­for­ma­ções da Re­pú­blica.

«É tempo de al­terar a cor­re­lação de forças na As­sem­bleia da Re­pú­blica e, com mais votos e mais de­pu­tados da CDU, dar não só mais vida às pro­postas que farão o País andar para a frente, para as­se­gurar mais jus­tiça so­cial, mas pesar na cons­trução de uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda e na cons­ti­tuição de um go­verno que a con­cre­tize», afirmou, quinta-feira, o Se­cre­tário-geral do PCP, na pri­meira sessão pú­blica da can­di­da­tura da Co­li­gação PCP-PEV pelo cír­culo elei­toral de Lisboa.

Cerca de 550 «tra­ba­lha­dores eleitos por tra­ba­lha­dores para os re­pre­sentar e di­rigir as suas or­ga­ni­za­ções de classe», como os de­finiu Je­ró­nimo de Sousa, par­ti­ci­param, sá­bado, 27, no Seixal, num al­moço de apoio à Co­li­gação PCP-PEV.

Os pri­meiros can­di­datos da CDU à As­sem­bleia da Re­pú­blica nos cír­culos elei­to­rais de Leiria, Viseu, Ma­deira, Viana do Cas­telo e San­tarém foram di­vul­gados ontem. Os can­di­datos da co­li­gação entre o PCP, o Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» e a In­ter­venção De­mo­crá­tica são gente que não vira a cara à luta, com­pro­me­tida com a de­fesa do País, dos tra­ba­lha­dores e do povo.

Mais de duas cen­tenas de pes­soas en­cheram o Café Con­certo do Ri­voli para as­sistir à sessão pú­blica da CDU, onde, com a par­ti­ci­pação do Se­cre­tário-geral do PCP, foi apre­sen­tado o pri­meiro can­di­dato do dis­trito do Porto às pró­ximas elei­ções le­gis­la­tivas.

É pre­ciso dar mais força à CDU também no dis­trito de Beja, nas elei­ções para a As­sem­bleia da Re­pú­blica, no Ou­tono. Elei­ções im­por­tantes na luta pela rup­tura com a po­lí­tica de di­reita e pela con­cre­ti­zação de uma vi­ragem na vida na­ci­onal.

Hoje, às 18.30 horas, tem lugar uma marcha contra as pri­va­ti­za­ções nos trans­portes, entre o Largo do Chiado e a Es­tação da CP do Rossio, em Lisboa. A CDU as­sume o com­pro­misso de fazer re­verter para o con­trolo pú­blico as em­presas de trans­portes pri­va­ti­zadas.

O par­la­mento grego aprovou, na ma­dru­gada de dia 28, a re­a­li­zação de um re­fe­rendo no pró­ximo do­mingo, para que o povo se pro­nuncie sobre as pro­postas dos cre­dores.

Mais de meio mi­lhão de fa­mí­lias em Es­panha per­deram as suas casas por exe­cu­ções hi­po­te­cá­rias, num país que con­centra 30 por cento dos fogos vagos na Eu­ropa.

De vi­sita a Por­tugal, o se­cre­tário-geral do Par­tido Pro­gres­sista do Povo Tra­ba­lhador (AKEL) de Chipre, An­dros Ky­pri­anou, con­cedeu uma en­tre­vista ao Avante! em que abordou a evo­lução da si­tu­ação po­lí­tica, so­cial e eco­nó­mica no país no quadro dos cons­tran­gi­mentos im­postos pela UE e pelo FMI; fez um breve ba­lanço do Con­gresso do par­tido re­a­li­zado re­cen­te­mente; e rei­terou a im­por­tância de reu­ni­ficar a ilha e o seu povo.

À se­me­lhança do que su­cedeu o ano pas­sado com A Bar­raca, esta edição do Avan­te­atro des­taca na sua pro­gra­mação o grupo O Bando, que es­tará pre­sente com três es­pec­tá­culos. Para Ma­nuel Men­donça, um dos res­pon­sá­veis por este es­paço da Festa do Avante!, trata-se de uma justa ho­me­nagem a uma «com­pa­nhia his­tó­rica do te­atro por­tu­guês» e, so­bre­tudo, uma ex­pressão de so­li­da­ri­e­dade face às imensas di­fi­cul­dades que a po­lí­tica cul­tural (se assim se pode chamar) dos su­ces­sivos go­vernos está a impor aos cri­a­dores.