O povo mo­çam­bi­cano fes­teja meio sé­culo da con­quista da in­de­pen­dência na­ci­onal: foi a 25 de Junho de 1975, no es­tádio da Ma­chava, na então Lou­renço Mar­ques, que o pre­si­dente da FRE­LIMO, Sa­mora Ma­chel, pro­clamou o nas­ci­mento da Re­pú­blica Po­pular de Mo­çam­bique e se tornou no pri­meiro Pre­si­dente do novo Es­tado afri­cano.

No do­mingo, o Se­cre­tário-Geral do PCP par­ti­cipou na apre­sen­tação dos pri­meiros can­di­datos da CDU às fre­gue­sias e à As­sem­bleia Mu­ni­cipal do Seixal, bem como da man­da­tária con­ce­lhia, numa ini­ci­a­tiva mar­cada por um am­bi­ente de con­fi­ança, com­ba­ti­vi­dade e com­pro­misso com os va­lores de Abril.
A par da afir­mação da ne­ces­si­dade de re­forçar o pro­jecto au­tár­quico, Paulo Rai­mundo, em ini­ci­a­tivas re­a­li­zadas de Norte a Sul do País, apelou à par­ti­ci­pação po­pular na Marcha Na­ci­onal de 26 de Junho e de­nun­ciou as in­jus­tiças e ne­go­ci­atas que con­ti­nuam a marcar a po­lí­tica na­ci­onal.

Mais de uma cen­tena de ac­ti­vistas par­ti­cipou, no dia 12, na apre­sen­tação pú­blica da can­di­da­tura da CDU a Avis, que contou com Ma­nuel Co­elho, can­di­dato a pre­si­dente do Mu­ni­cípio, e Paulo Rai­mundo.

Ao Avante!, Nuno Silva, pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal de Avis (CMA), acom­pa­nhado por Inês Fon­seca, vice-pre­si­dente, e Sa­lomé Gui­lher­mino, ve­re­a­dora, fez o ba­lanço de um man­dato de in­ter­venção cen­trado na qua­li­dade de vida da po­pu­lação.

Em su­ces­sivos man­datos, os exe­cu­tivos CDU ti­veram um papel im­por­tante e fun­da­mental no de­sen­vol­vi­mento e na pro­moção do ta­pete de Ar­rai­olos, sím­bolo vivo da tra­dição, da eco­nomia e da cul­tura local, que tem um papel na pre­ser­vação e pro­moção da iden­ti­dade de Ar­rai­olos e do Alen­tejo. Ao Avante!, Sílvia Pinto, ac­tual pre­si­dente do mu­ni­cípio, e Jorge Macau, vice-pre­si­dente, que se can­di­data a pre­si­dente da Câ­mara, avan­çaram com ou­tros pro­jectos e ideias para o fu­turo do con­celho.

O Museu Ber­nar­dino Ma­chado aco­lheu, no dia 5 de Junho, a apre­sen­tação pú­blica da can­di­da­tura da CDU aos ór­gãos mu­ni­ci­pais de Vila Nova (VN) de Fa­ma­licão. Um dos ob­jec­tivos passa pela exi­gência de obras ur­gentes de re­qua­li­fi­cação do Hos­pital do con­celho.

O PCP pre­para, em todo o País, a Marcha “Cum­prir a Cons­ti­tuição. Au­mentar sa­lá­rios e pen­sões. Para uma vida me­lhor”, con­vo­cada para 26 de Junho em Lisboa e no Porto. São muitas e vá­lidas as ra­zões para par­ti­cipar.

A qua­li­dade da pro­dução na­ci­onal, o es­forço dos agri­cul­tores e a ca­pa­ci­dade do País em pro­duzir mais ali­mentos foram temas cen­trais na vi­sita de Paulo Rai­mundo à Feira Na­ci­onal de Agri­cul­tura, no dia 10, em San­tarém.

O Es­paço Ci­ência, mais uma vez si­tuado junto ao Lago, vol­tará a sur­pre­ender os vi­si­tantes que nos dias 5, 6 e 7 de Se­tembro passem pela Quinta da Ata­laia. O lema é, este ano, «Ques­ti­onar, ex­pe­ri­mentar e agir!».

A Frente Comum dos Sin­di­catos da Ad­mi­nis­tração Pú­blica en­tregou ao novo Go­verno, no dia 9, a Pro­posta Rei­vin­di­ca­tiva Comum para 2025 que apre­sen­tara ao exe­cu­tivo an­te­rior e que mantém «plena ac­tu­a­li­dade». Para ontem es­tava mar­cada uma ci­meira da Frente Comum.

A FEN­PROF quer reunir com o Go­verno e os grupos par­la­men­tares para de­bater um «con­junto vasto de pro­blemas que são sé­rios, que afectam a Edu­cação e a Ci­ência e que devem ser re­sol­vidos ur­gen­te­mente».

Os tra­ba­lha­dores da Preh, da Ca­belte e da Airbus têm, nas úl­timas se­manas, con­vo­cado greves em luta por me­lhores sa­lá­rios e con­di­ções la­bo­rais, contra o que clas­si­ficam ser a in­tran­si­gência pa­tronal.

A líder par­la­mentar do PCP, Paula Santos, apre­sentou, no dia 11, um pa­cote de quatro pro­jectos de lei, de ini­ci­a­tiva da ban­cada co­mu­nista para en­frentar os custos com elec­tri­ci­dade, te­le­co­mu­ni­ca­ções e gás.

Está pre­visto para hoje, 18, que a As­sem­bleia da Re­pú­blica con­tinue a dis­cussão do pro­grama do XXV Go­verno Cons­ti­tu­ci­onal, ob­jecto de uma moção de re­jeição apre­sen­tada pelo PCP.

No Dia de Por­tugal, largas cen­tenas de pes­soas re­cor­daram e ho­me­na­ge­aram, em Lisboa, as ví­timas do ra­cismo, no­me­a­da­mente Al­cindo Mon­teiro, as­sas­si­nado há 30 anos, nesse mesmo dia, por um grupo de nazi-fas­cistas, na Rua Gar­rett, onde teve início uma ma­ni­fes­tação.

O fim do ge­no­cídio e da ocu­pação, o cessar-fogo ime­diato e a en­trada sem res­tri­ções da ajuda hu­ma­ni­tária na Faixa de Gaza são as rei­vin­di­ca­ções cen­trais das ac­ções que por estes dias se re­a­lizam em vá­rios pontos do País, a que se soma uma outra, di­ri­gida às au­to­ri­dades por­tu­guesas: o re­co­nhe­ci­mento ime­diato do Es­tado da Pa­les­tina.

O PCP as­si­nalou, dia 12, os 40 anos da as­si­na­tura do Tra­tado de Adesão de Por­tugal à Co­mu­ni­dade Eco­nó­mica Eu­ro­peia (CEE), em 1985, re­al­çando as suas con­sequên­cias: ataque à ca­pa­ci­dade pro­du­tiva o País, au­mento das de­si­gual­dades, de­pen­dência ex­terna.

Im­pul­si­o­nada pela co­li­gação que go­verna a Re­pú­blica Checa, a Câ­mara dos De­pu­tados aprovou uma al­te­ração ao Có­digo Civil que pre­co­niza me­didas vi­sando cri­mi­na­lizar a pro­moção do co­mu­nismo, no que re­pre­senta um ataque à de­mo­cracia.

Is­rael de­sen­ca­deou uma agressão mi­litar contra o Irão, num mo­mento em que Te­erão e Washington man­ti­nham ne­go­ci­a­ções in­di­rectas sobre o pro­grama nu­clear ira­niano. Os EUA sa­biam do ataque e apoiam o go­verno is­ra­e­lita, assim como o fazem as po­tên­cias da NATO e da UE. Di­versos países e or­ga­ni­za­ções in­ter­na­ci­o­nais con­de­naram a agressão.

Cen­tenas de mi­lhares de pes­soas ma­ni­fes­taram-se no sá­bado, 14, nas prin­ci­pais ci­dades norte-ame­ri­canas, em pro­testo contra as po­lí­ticas mi­gra­tó­rias e o «au­to­ri­ta­rismo» de Trump.